quarta-feira, 23 de abril de 2014

Blog Lucas prado Kallas -Demissões na Votorantim prejudicam arrecadação em Fortaleza de Minas

Lucas Prado KallasAs 400 demissões na unidade da Votorantim Metais de Fortaleza de Minas (MG), que encerrou a produção em setembro do ano passado, fez a arrecadação do município despencar. Com muitos moradores procurando emprego em outras cidades, prefeitura e comerciantes tentam se adaptar à nova realidade.
Fortaleza de Minas tem cerca 4,3 mil habitantes e a maior parte da arrecadação do município vinha da exploração do níquel pela Votorantim, que também era a maior geradora de empregos. Dos 400 funcionários demitidos, 130 eram do município.
Desde agosto do ano passado, a cidade está em estado de emergência decretado pela prefeita Neli Leão. Segundo a Secretaria da Fazenda do município, só no ICMS, a arrecadação caiu de R$ 3,130 milhões em 2012 para R$ 2,610 milhões no ano passado. A expectativa para 2014 é que o ICMS fique perto dos R$ 2,2 milhões. Já o ISS caiu de R$ 1,1 milhão em 2012 para R$ 963 mil em 2013. A previsão para este ano é de que a arrecadação caia para R$ 300 mil.
Com menos dinheiro em caixa, a prefeitura cortou despesas até em áreas prioritárias, como educação e saúde. Recém-contratados e cargos de confianças foram dispensados. A prefeitura também apresentou ao Ministério do Trabalho um projeto de demissão voluntária para os concursados.
“A gente tem que ter um equilíbrio no índice determinado pelo Tribunal de Contas e estamos tendo que fazer um trabalho para adequar a esse nível. É um efeito cascata que chegou aos concursados. No entanto, nós formamos grupos dentro do município para achar algumas alternativas de arrecadação”, explica o chefe da Fazenda de Fortaleza de Minas, José Baldoíno da Silva Júnior.
Antes da mineração a economia de Fortaleza de Minas girava em torno da agricultura. A exploração de níquel começou em 1986 e boa parte das pessoas que estavam no campo deixou o trabalho agrícola. Hoje, apenas 30 funcionários trabalham na mineração no município.
Em nota nesta terça-feira (22), a Votorantin informou que suspendeu temporariamente a produção de níquel devido à perda de competitividade da unidade de Fortaleza de Minas. A nota diz ainda que todo o processo na época foi realizado de maneira clara e transparente com os empregados e o poder público.



http://www.lucaspradokallas.com.br/lucas-prado-kallas-53259/

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Portal Lucas Prado Kallas - Não houve intenção de enganar ninguém', diz ex-diretor da Petrobras

O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou nesta quarta-feira (16), em audiência na Câmara dos Deputados que durou cinco horas, que não teve a "intenção de enganar" o conselho de administração da estatal ao apresentar, em 2006, um relatório que não citava cláusulas importantes sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Segundo o ex-dirigente da petroleira, a decisão de adquirir a refinaria norte-americana foi compartilhada com os conselheiros da Petrobras.
"Eu apresentei um trabalho que foi desenvolvido durante mais de um ano. Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém, não há nenhum sentido de enganar ninguém. A posição [de comprar a refinaria de Pasadena] não é uma posição só minha, é da diretoria e do conselho [da Petrobras] que aprovou este projeto. Não existem decisões individuais nem na Diretoria nem no Conselho. Foi tudo baseado numa série de consultorias por mais de um ano", disse Cerveró ao ser indagado pelo deputado Vanderlei Makris (PSDB-SP) sobre se considerava ter enganado a presidente Dilma Rousseff.
Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém, não há nenhum sentido de enganar ninguém. A posição [de comprar a refinaria de Pasadena] não é uma posição só minha, é da diretoria e do conselho [da Petrobras] que aprovou este projeto."
Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras
Em março, a Presidência da República divulgou nota oficial na qual afirmava que a compra da refinaria foi realizada com base em documento "técnica e juridicamente falho" porque omitia duas cláusulas que, "se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho". À época em que foi discutida a transação, Dilma ocupava a chefia da Casa Civil e presidia o conselho de administração da Petrobras.
Segundo a presidente, na ocasião em que foi autorizada a compra da refinaria, os antigos dirigentes da estatal não tinham mencionado aos conselheiros, durante a apresentação do negócio, as cláusulas Marlim e Put Option, presentes no contrato assinado posteriormente.
A primeira cláusula exigia um lucro mínimo anual à empresa belga Astra Oil, sócia da Petrobras na refinaria, independentemente do mercado. A segunda obrigava uma das sócias a comprar a parte da outra em caso de litígio. Foi essa regra que obrigou a Petrobras a desembolsar US$ 1,25 bilhão pela refinaria.
"Essas cláusulas [Put Option e Marlim], na avaliação que fizemos, não têm essa representatividade no negócio. A apresentação que foi feita buscava destacar os principais aspectos do negócio e não é importante do ponto de vista negocial, do ponto de vista da negociação, nem uma cláusula nem outra", ponderou o ex-dirigente da Petrobras ao tentar esclarecer os motivos de não ter detalhado no resumo entregue aos conselheiros o teor das duas cláusulas polêmicas.
Nesta terça (15), em audiência no Senado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que Cerveró era o responsável por informar o Conselho de Administração sobre as cláusulas Put Option e Marlim. “Quem tem obrigação de levá-las é sim o diretor da área internacional”, enfatizou.
Resumo executivo
Nestor Cerveró foi pressionado por parlamentares da oposição sobre sua responsabilidade na aprovação da compra da refinaria, projeto que, de acordo com a presidente da Petrobras, representou prejuízo de US$ 530 milhões para a companhia brasileira.
O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) confrontou o ex-diretor com as explicações apresentadas pela presidente da República. “Quem está errado então? Você ou Dilma?”, indagou.
O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), disse que Cerveró foi usado como “bode expiatório” e acusou o PT de temer a instalação de uma CPI para esclarecer “conflitos de versões”.
Apesar dos reiterados questionamentos de integrantes da oposição sobre se o Conselho de Administração teve conhecimento prévio sobre as cláusulas Put Option e Marlim, Nestor Cerveró evitou afirmar que os conselheiros estavam a par dos detalhes. Segundo o ex-diretor, todos os contratos da estatal, após receberem o aval da diretoria, são encaminhados ao Conselho.
O antigo dirigente disse que o resumo executivo apresentado aos conselheiros, em 2006, tinha uma página e meia. Já a íntegra do contrato – onde constavam todas as cláusulas –, possuia mais de 400 páginas. “Estamos falando de um resumo executivo de uma página e meia. São apenas os pontos principais da negociação”, observou.
Indagado pelos parlamentares, Cerveró disse não lembrar quanto tempo os conselheiros tiveram para analisar o contrato. Na nota divulgada em março, a assessoria de Dilma informou que a presidente, como integrante do Conselho Administrativo, não recebeu cópia da íntegra do contrato de Pasadena antes de votar a favor da negociação.
“Essa questão de tempo hábil é relativa. É uma coleção enorme de documentos que são colocados à disposição. Depois de aprovado pela diretoria, tudo é encaminhado. O prazo que chegou às mãos do conselho, eu não sei”, respondeu Cerveró.
Lucas Prado Kallas
Rebaixamento
Responsável pela condução da compra da refinaria de Pasadena, Nestor Cerveró foi convidado pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara a prestar esclarecimentos sobre a operação que gerou um prejuízo milionário à Petrobras.
A audiência no parlamento teve início por volta das 11h30. No início da sessão, o ex-diretor da estatal fez uma exposição aos parlamentares sobre suas atividades na área internacional da companhia.
Ele deixou o comando da diretoria em 2008, após a Astra Oil ter ido à Justiça reivindicar que a empresa brasileira comprasse sua parte no investimento. Segundo Dilma, foi somente neste momento que o Conselho de Administração tomou conhecimento sobre as cláusulas Put Option e Marlim, que haviam sido omitidas dois anos antes pela direção da estatal, no momento em que foi aprovada a compra de metade da refinaria.
Afastado do comando da área internacional, Cerveró foi transferido para a diretoria financeira da BR Distribuidora. Nesta terça, Graça Foster disse que a mudança conferiu menos poder ao ex-diretor. Ele, contudo, não reconhece que a ida para a subsidiária da Petrobras tenha representado seu "rebaixamento na empresa".
“Não me senti rebaixado, não fui rebaixado, fui substituído, que é um processo normal, como outros diretores ao longo desses anos foram substituídos”, ponderou. “Inclusive na minha saída, está registrado na ata do Conselho [de administração], houve uma série de elogios a minha atuação na área internacional. Eu fui para uma posição de destaque, pode não ser no mesmo nível hierárquico, mas o salario é quase o mesmo de diretor da Petrobras”, complementou.
'Projeto malfadado'
Na tentativa de justificar o negócio no Texas, Cerveró disse aos deputados que, à época em que a transação foi concluída, fazia parte da estratégia da empresa adquirir refinarias no mercado norte-americano. Ele negou que a operação possa ser classificada como "malfadada".
"Não é um projeto malfadado, não é justo. Eu admitiria que houve equívocos e que não foi o melhor projeto do mundo, realmente não foi. Não é justo classificar essa operação como malfadada e como causadora de prejuízo à Petrobras", alegou o ex-dirigente.
Na terça (15), durante a audiência no Senado, Graça Foster também ressaltou que a aquisição da refinaria de Pasadena "não foi um bom negócio" para a estatal do petróleo. No total, disse a dirigente da companhia, a refinaria dos Estados Unidos custou US$ 1,25 bilhão e resultou num prejuízo à Petrobras de US$ 530 milhões.
A avaliação de Graça Foster contraria a do ex-presidente da empresa Sérgio Gabrielli, que, no último dia 8, em reunião com deputados do PT, classificou a aquisição como "bom negócio". A opinião da dirigente, contudo, coincide com as explicações dadas pela presidente da República para justificar o fato de ter aprovado a compra da refinaria em 2006, quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras.
Na visão de Cerveró, quando Graça Foster afirma que a operação não foi um "bom negócio", ela se refere ao fato de que "não foi um negócio projetado".
"Olhando no ponto de vista atual, evidentemente, que não foi [um bom negócio]. Mas isso não é uma consequência do projeto em si. É uma consequência das mudanças que ocorreram no mercado. A situação de mercado manda. É um projeto que não pôde ser concluído", defendeu Cerveró.


G1

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Blog Lucas Prado Kallas -Porto Sul - Bahia

Fazendo parte do Sistema Integrado Sul Bahia, adicione-se a participação do Projeto Ferro Bahia na concorrência para a construção do novo Porto Sul, na Bahia. Licenciado pelo Ibama em Novembro de 2012, o Porto está com obras previstas para iniciarem-se ainda ao final de 2013.

O projeto está sendo desenvolvido considerando os seguintes aspectos:
  • Parceria com o estado na Mina, Ferrovia e Porto;
  • Desenvolvimento de janela no Porto Sul em Ilhéus que garante a exportação de até 25Mtpa a custo baixo;

Integração Logística e Investimentos

Além da integração com a FIOL, para escoamento do minério até o Porto Sul, a Biogold está investindo na aquisição de espaço próprio nas dependências do Porto, com capacidade para armazenamento de mais de 25 milhões de toneladas de ferro por ano.
A Mineração Biominer, braço operacional do Biogold Investment Fund, compõe hoje uma SPE juntamente com mais duas empresas: UTC Investimentos e SAM Sul Americana de Metais, do grupo Votorantin. Essa sociedade já manifestou interesse, junto ao Governo do Estado da Bahia, em investir no Porto Sul em Ilhéus-BA

Fipbiogold  Lucas Prado Kallas

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Blog Lucas Prado Kallas -Capacidade da Samarco aumenta 37%

lucas prado kallasCom a inauguração de sua quarta usina de pelotização, na qual investiu R$ 6,4 bilhões, a Samarco aumenta em 37% sua capacidade de produção de pelotas, tornando-se um dos líderes mundiais nesse segmento. Com o projeto P4P, localizado em Ubu, município de Anchieta (ES), a capacidade de produção passa a 30,5 milhões de toneladas/ano.
“A entrega do projeto possibilitará à empresa atuar em um novo patamar. A ampliação da capacidade de produção consolida a posição da Samarco como uma das maiores exportadoras do Brasil e a coloca entre as principais fornecedoras de pelotas de minério de ferro do mundo”, ressaltou Ricardo Vescovi, Diretor-Presidente da Samarco.
A produção atingirá sua capacidade de produção nominal em 2015. O projeto contemplou a construção da quarta usina de pelotização, com capacidade de produzir 8,25 milhões de t/ano de pelotas de minério de ferro, de um terceiro concentrador, com capacidade de 9,5 milhões de t/ano, na unidade de Germano (localizada entre os municípios de Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais), e de um terceiro mineroduto da Samarco, construído paralelamente aos outros dois já existentes. Com 400 km de extensão, ele passa por 25 municípios mineiros e capixabas e tem capacidade para transportar 20 milhões de t/ano de polpa de minério de ferro.
Já o Terminal Portuário de Ubu, até agora apto a escoar 23 milhões de t/ano, foi adaptado e teve sua capacidade de movimentação de carga aumentada para até 33 milhões de t/ano, garantindo todo o escoamento da produção.
A Quarta Pelotização gerou 13 mil postos de trabalho no pico das obras. Com a conclusão do empreendimento (após 35 meses de obras), serão gerados aproximadamente 1.100 empregos, entre diretos e indiretos.
A Samarco já contratou quase a totalidade desses profissionais, que atuarão na operação das novas plantas. Dentre as iniciativas voluntárias relacionadas ao projeto, destaca-se a carboneutralização. Isso quer dizer que o balanço das emissões de gases de efeito- estufa, durante a fase de construção, foi igual ou inferior a zero. A Samarco assinou também Termo de Compromisso Socioambiental (TCSA) - firmado entre o Estado do Espírito Santo, com interveniência técnica do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), o Ministério Público, os municípios de Anchieta, Guarapari e Piúma e a Samarco. aplicará R$ 12,2 milhões em ações definidas no TCSA.

Brasil Mineral

Blog Lucas Prado Kallas -Plano de Mineração do Estado do Pará será lançado em 14 de abril

Lucas Prado KallasSerá lançado oficialmente no próximo dia 14 de abril, às 19h, no Espaço São José Liberto, o Plano de MINERAÇÃO do Estado do Pará, o primeiro a ser elaborado no país após a edição do documento do Governo Federal. Coordenado pela nova titular da Secretaria de Indústria Comércio e MINERAÇÃO (Seicom), Maria Amélia Enriquez, o documento traça um perfil do setor mineral do Pará, sugere políticas públicas, fatores plenos de governança, entre outros objetivos, e ainda tem foco no conhecimento de nossas potencialidades e oportunidades minerais, voltados a melhoria das condições econômicas, sociais e ambientais.
O Plano assegurou a participação de atores e segmentos, direta e indiretamente envolvidos com o cenário de MINERAÇÃO no estado, com a realização de treze oficinas temáticas, na capital e principais cidades minerárias, e discussões que remeteram às contribuições de empresas, setor público, lideranças políticas, sindicais e organizações da cadeia econômica.
O estado do Pará abrange 14,6% do território nacional, abriga 4% da população brasileira e é o segundo estado minerador do Brasil, superado somente por Minas Gerais. Entre 1980 a 2012, a venda externa de metais e minerais extraídos gerou ao país divisas da ordem de US$ 150 bilhões. O peso da indústria mineral no PIB do Pará é de 26,3%, sendo que 23,5% deve-se à indústria extrativa e 2,9% à indústria de transformação. Muito embora seja pequena a participação nos empregos diretos, em torno 3,3%, dos quais 1,5% na indústria extrativa e 1,8% na de transformação, os empregos totais gerados a partir dos investimentos em MINERAÇÃO se multiplicam por quatro, quando são considerados os empregos indiretos, os induzidos, e os da infraestrutura de apoio.
Os dados são suficientes para afirmar que o setor mineral tem potencial para contribuir decisivamente com o desenvolvimento local e regional, constituindo-se em uma plataforma de oportunidades para alavancagem de ações estratégicas, desde que haja compreensão mínima sobre os temas complexos do setor, a partir de uma diretriz alicerçada nos três Cs - consenso, cooperação e comprometimento - entre os atores que regulam, atuam e convivem com a MINERAÇÃO, nesse Estado.
Dessa forma, o setor mineral do Pará, entendido como um conjunto de atividades que abrange desde a prospecção (pesquisa mineral), a lavra (extração mineral), o beneficiamento, até a transformação mineral, com a elaboração de produtos finais, passa a contar com uma importante ferramenta de planejamento que indica diretrizes, estratégias e ações definidas pelo Governo do Pará, para nortear os programas necessários ao desenvolvimento do Estado, a partir de sua plataforma mineral.
Assim, o principal objetivo do PEM-2030 é servir de instrumento de planejamento para a gestão dos recursos minerais, com base no uso sustentável e na agregação de valor aos minérios e ao território, a fim de promover a competitividade e combater a pobreza e a desigualdade no Pará, por intermédio da geração de emprego, renda e multiplicação de oportunidades.

Agência Pará de Notícias

Blog Lucas Prado Kallas -Alcoa em Juruti é referência em mineração sustentável

Lucas Prado KallasExpoente da MINERAÇÃO no Pará, o município de Juruti, no oeste do estado, celebrará 131 anos de fundação nesta quarta-feira, dia 9 de abril. O município é sede de uma unidade de MINERAÇÃO de bauxita da Alcoa, empresa líder de mercado, que completará cinco anos de operações na localidade este ano. A presença da mineradora trouxe para a região a oportunidade de crescer com suas riquezas e identificar novos caminhos para o desenvolvimento, valorizando suas duas principais vocações: a MINERAÇÃO e a agricultura.
Na busca diária pela excelência e sucesso do negócio, em meio ao cenário desfavorável de crise global que ainda impacta o mercado do alumínio e o alto custo da energia no Brasil, a Alcoa tem cumprido o compromisso de operar um empreendimento no coração da Amazônia em harmonia com as pessoas que vivem na localidade e com o meio ambiente, consolidando-se como uma das empresas com melhores práticas de responsabilidade socioambiental na região. Em 2013, a Alcoa foi reconhecida - pela sétima vez - como uma das empresas-modelo do Guia Exame de Sustentabilidade. No ranking, a Companhia ficou em primeiro lugar no seu setor de atuação e também na categoria Relação com os Fornecedores.
A Alcoa desenvolve em Juruti uma série de programas que integram o Plano de Controle Ambiental (PCA) e beneficiam a comunidade, atuando em áreas como educação patrimonial, manejo florestal, agricultura familiar, capacitação de mão de obra, entre outros. Além disso, suas operações são conduzidas sob os mais rígidos controles socioambientais. A etapa de reabilitação das áreas mineradas, por exemplo, tem se destacado com a aplicação do método de nucleação.
Restauração natural - A Alcoa aplica nas áreas mineradas uma metodologia que induz a restauração natural, especialmente considerando as características das chuvas amazônicas, buscando recriar um ambiente com ecossistema semelhante ao original. O processo consiste em depositar nas áreas montes de galhos, sementes e solo orgânico, que produzem uma base natural para o desenvolvimento de espécies de flora e fauna, através da captura e infiltração de água rica em nutrientes no solo.
Mais do que reabilitar as áreas mineradas, a Alcoa viu nesta atividade uma oportunidade de geração de renda adicional aos comunitários da região. "As mudas que utilizamos na reabilitação das áreas são cultivadas por produtores de quatro associações, que reúnem ao todo 16 comunidades da região de Juruti Velho. Além de ser uma fonte de renda alternativa para estes comunitários, optamos por utilizar espécies florestais nativas de interesse social que contribuem também para o enriquecimento da área no futuro", conta Pedro Pinto, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Alcoa Juruti. As comunidades são capacitadas e contam com a assistência técnica com investimentos da Alcoa para o cultivo de mudas de espécies florestais, frutíferas e ornamentais. De 2008 a 2013, 322.907 mudas já foram compradas pela Companhia, gerando aproximadamente R$ 568 mil em renda para quatro associações representantes dos produtores engajados no programa. Entre as espécies cultivadas estão o ipê-roxo, castanheira, itaubeira, seringueira, jatobazeira, entre outras.
O reflorestamento das áreas ocorre simultaneamente ao avanço das frentes de lavra e todo o trabalho de reabilitação é monitorado periodicamente para acompanhar e avaliar as evoluções do processo. "Realizamos também monitoramentos periódicos de diversos fatores dos meios físico e biótico, que resultam em dados ambientais sobre a área de influência da Mina. Isso permite que possamos acompanhar a resposta da qualidade ambiental, facilitando ainda a identificação de aspectos ambientais, tratando-os para que não causem possíveis impactos sobre a água superficial e subterrânea, o ar, o clima, a fauna e a flora, além dos níveis de ruído. Todas essas análises são acompanhadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA)", completa Pedro Pinto.
Valorizando Juruti - O mesmo cuidado que a Empresa demonstra com a natureza, é também presente em sua relação com as pessoas da região. Para estimular o desenvolvimento local, a Alcoa aposta no trabalho conjunto com o Poder Público, SENAI e outras importantes instituições parceiras, de nível regional e nacional, a fim de promover a melhoria da qualidade de vida da população. "Nós acreditamos no potencial de Juruti e queremos avançar junto com o município. Investir no desenvolvimento da cidade e da população, trabalhando de forma parceira com o Poder Público e outras instituições, é parte de nosso compromisso e um Valor para nós", avalia Claudio Vilaça, gerente geral da Alcoa Mina de Bauxita de Juruti.
A parceria está presente em todas as suas ações em benefício da comunidade, garantindo a continuidade e a manutenção das iniciativas, como as melhorias resultantes da Agenda Positiva - conjunto de obras de infraestrutura, saúde, educação, assistência social, segurança e cultura voltados à qualidade de vida da sociedade jurutiense - desenvolvida em conjunto com a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e a comunidade em geral. A Agenda Positiva, por exemplo, fortaleceu a saúde pública do município e garantiu mais salas de aula na cidade e melhores vias de acesso às comunidades rurais. "A Alcoa trouxe grande desenvolvimento para minha terra e eu estou muito satisfeito. Juruti não tinha o desenvolvimento que temos hoje. A cidade está muito bem", comenta o aposentado jurutiense Zaqueu Bruce.
O município ganhou também com a oferta de oportunidade de emprego e formação profissional de qualidade na própria região. Como um dos resultados, o alto índice de paraenses no efetivo da Alcoa: cerca de 75% dos funcionários têm origem no Pará. Desde 2006 a parceria Alcoa e Senai vem investindo na oferta de cursos profissionalizantes no município, que já formaram cerca de 3.400 pessoas, nos mais de 70 tipos de cursos disponíveis, em 205 turmas e totalizando 36.334 horas/aula. No Programa de Formação de Operadores e de Mão de Obra de Manutenção, foram mais de 200 formados, sendo 90% de Juruti e região. Destes, 54% foram absorvidos pela Companhia. Além disso, a unidade de Juruti é destaque em empregabilidade de mulheres. Elas que estão à frente de 45% das posições técnicas, de engenharia e liderança. A aposta da Alcoa na valorização da diversidade e no potencial da mão de obra feminina rendeu no último ano - pela segunda vez consecutiva - o reconhecimento da Alcoa como a Melhor Empresa para Mulher Trabalhar no Brasil , de acordo com a pesquisa do Instituto Great Place to Work. Além disso, a Alcoa também recebeu o Catalyst 2013, prêmio internacional que homenageia ações inovadoras relacionadas à contratação, formação e promoção de mulheres no trabalho.
A Alcoa também movimenta a economia local. Em 2013, investiu R$ 157 milhões em compras de fornecedores paraenses, das quais 95% foram feitas na região oeste do Estado. Deste montante, só em Juruti foram R$ 88 milhões em compras, o que representa 56% do valor total investido no Pará. A fim de fortalecer a cadeia de fornecedores locais por meio da otimização e qualidade dos serviços prestados, a Companhia apoia o programa REDES/Fiepa, que contribui com a qualificação de fornecedores e o desenvolvimento de boas práticas de gestão de negócios, além da adequação aos padrões de saúde, segurança e meio ambiente do mercado.
Para o deputado Raimundo Santos, presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da MINERAÇÃO no Estado do Pará, Juruti constrói hoje um legado pautado pela sustentabilidade em benefício desta e das próximas gerações. "O povo jurutiense está vendo que as suas riquezas hoje estão sendo aproveitadas em favor do país e em favor de suas próprias famílias. A implantação da Alcoa em Juruti tem tido efeito multiplicador em todas as cadeias produtivas, impulsionando a economia local, da circunvizinhança e porque não dizer, do país. Juruti está fazendo um belo trabalho e sua população está de parabéns, pois têm o seu lugar de destaque garantido na região", finalizou o parlamentar.

A Critica online


sexta-feira, 21 de março de 2014

Blog Lucas de Prado Kallas -IBRAM defende transporte hidroviário para aumentar competitividade do setor

O Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br), José Fernando Coura, foi convidado a proferir apresentação no dia 19 de março, na Câmara dos Deputados, sobre a visão do setor mineral a respeito da utilização das hidrovias para transporte de cargas, em audiência pública da comissão especial que analisa o Projeto de Lei 5335/09. O projeto transforma operação de eclusas em serviço público.
Fernando Coura foi acompanhado do Diretor de Assuntos Institucionais, Walter Alvarenga. Também participaram executivos da Confederação Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Agricultura, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base e do Movimento Pró-Logística Aprosoja.
O relator do projeto, Deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR), pretende apresentar seu parecer para votação em maio próximo. O Deputado Bernardo de Vasconcellos Moreira (PR-MG) presidiu a audiência pública.
O dirigente do IBRAM enalteceu a importância das hidrovias para escoar a produção mineral, a exemplo do que ocorre em relação à bauxita, minério de ferro e caulim, além de produtos da indústria metalmecânica. "O custo do transporte hidroviário para a mineração é sinônimo de redução de custos com transporte e, consequentemente, ampliação da competitividade, sobretudo nas exportações", afirmou mostrando aos parlamentares e demais participantes números que comprovam a vantagem econômica de se transportar cargas por hidrovias.
"A economia é de cerca de um terço do valor, na comparação com o transporte rodoviário ou ferroviário", acrescentou. Ele pontou que a conclusão da eclusa do Tucuruí é aguardada pelo setor mineral e metalmecânico, já que viabilizará o polo de produção metalmecânica de Barcarena (PA). O presidente do IBRAM também enfatizou a importância da hidrovia Tocantins-Araguaia para o escoamento da produção mineral, além da advinda do agronegócio.
Fernando Coura também citou o fato de que a o transporte hidroviário irá estimular a produção de gesso no polo gesseiro de Petrolina (PE), que fornece o produto para a indústria cimenteira. "O transporte por hidrovia até Minas Gerais e São Paulo irá baratear o custo do produto para a cadeia produtiva", disse.

Para acessar a íntegra do PL 5335/2009: Clique aqui
Lucas de Prado Kallas
Diretor-Presidente do IBRAM participa de audiência pública na Câmara dos Deputados
Lucas de Prado Kallas
Diretor-Presidente do IBRAM participa de audiência pública na Câmara dos Deputados
Lucas de Prado Kallas
Diretor-Presidente do IBRAM participa de audiência pública na Câmara dos Deputados

IBRAM – Profissionais do Texto