quarta-feira, 23 de abril de 2014

Blog Lucas prado Kallas -Demissões na Votorantim prejudicam arrecadação em Fortaleza de Minas

Lucas Prado KallasAs 400 demissões na unidade da Votorantim Metais de Fortaleza de Minas (MG), que encerrou a produção em setembro do ano passado, fez a arrecadação do município despencar. Com muitos moradores procurando emprego em outras cidades, prefeitura e comerciantes tentam se adaptar à nova realidade.
Fortaleza de Minas tem cerca 4,3 mil habitantes e a maior parte da arrecadação do município vinha da exploração do níquel pela Votorantim, que também era a maior geradora de empregos. Dos 400 funcionários demitidos, 130 eram do município.
Desde agosto do ano passado, a cidade está em estado de emergência decretado pela prefeita Neli Leão. Segundo a Secretaria da Fazenda do município, só no ICMS, a arrecadação caiu de R$ 3,130 milhões em 2012 para R$ 2,610 milhões no ano passado. A expectativa para 2014 é que o ICMS fique perto dos R$ 2,2 milhões. Já o ISS caiu de R$ 1,1 milhão em 2012 para R$ 963 mil em 2013. A previsão para este ano é de que a arrecadação caia para R$ 300 mil.
Com menos dinheiro em caixa, a prefeitura cortou despesas até em áreas prioritárias, como educação e saúde. Recém-contratados e cargos de confianças foram dispensados. A prefeitura também apresentou ao Ministério do Trabalho um projeto de demissão voluntária para os concursados.
“A gente tem que ter um equilíbrio no índice determinado pelo Tribunal de Contas e estamos tendo que fazer um trabalho para adequar a esse nível. É um efeito cascata que chegou aos concursados. No entanto, nós formamos grupos dentro do município para achar algumas alternativas de arrecadação”, explica o chefe da Fazenda de Fortaleza de Minas, José Baldoíno da Silva Júnior.
Antes da mineração a economia de Fortaleza de Minas girava em torno da agricultura. A exploração de níquel começou em 1986 e boa parte das pessoas que estavam no campo deixou o trabalho agrícola. Hoje, apenas 30 funcionários trabalham na mineração no município.
Em nota nesta terça-feira (22), a Votorantin informou que suspendeu temporariamente a produção de níquel devido à perda de competitividade da unidade de Fortaleza de Minas. A nota diz ainda que todo o processo na época foi realizado de maneira clara e transparente com os empregados e o poder público.



http://www.lucaspradokallas.com.br/lucas-prado-kallas-53259/

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Portal Lucas Prado Kallas - Não houve intenção de enganar ninguém', diz ex-diretor da Petrobras

O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou nesta quarta-feira (16), em audiência na Câmara dos Deputados que durou cinco horas, que não teve a "intenção de enganar" o conselho de administração da estatal ao apresentar, em 2006, um relatório que não citava cláusulas importantes sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Segundo o ex-dirigente da petroleira, a decisão de adquirir a refinaria norte-americana foi compartilhada com os conselheiros da Petrobras.
"Eu apresentei um trabalho que foi desenvolvido durante mais de um ano. Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém, não há nenhum sentido de enganar ninguém. A posição [de comprar a refinaria de Pasadena] não é uma posição só minha, é da diretoria e do conselho [da Petrobras] que aprovou este projeto. Não existem decisões individuais nem na Diretoria nem no Conselho. Foi tudo baseado numa série de consultorias por mais de um ano", disse Cerveró ao ser indagado pelo deputado Vanderlei Makris (PSDB-SP) sobre se considerava ter enganado a presidente Dilma Rousseff.
Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém, não há nenhum sentido de enganar ninguém. A posição [de comprar a refinaria de Pasadena] não é uma posição só minha, é da diretoria e do conselho [da Petrobras] que aprovou este projeto."
Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras
Em março, a Presidência da República divulgou nota oficial na qual afirmava que a compra da refinaria foi realizada com base em documento "técnica e juridicamente falho" porque omitia duas cláusulas que, "se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho". À época em que foi discutida a transação, Dilma ocupava a chefia da Casa Civil e presidia o conselho de administração da Petrobras.
Segundo a presidente, na ocasião em que foi autorizada a compra da refinaria, os antigos dirigentes da estatal não tinham mencionado aos conselheiros, durante a apresentação do negócio, as cláusulas Marlim e Put Option, presentes no contrato assinado posteriormente.
A primeira cláusula exigia um lucro mínimo anual à empresa belga Astra Oil, sócia da Petrobras na refinaria, independentemente do mercado. A segunda obrigava uma das sócias a comprar a parte da outra em caso de litígio. Foi essa regra que obrigou a Petrobras a desembolsar US$ 1,25 bilhão pela refinaria.
"Essas cláusulas [Put Option e Marlim], na avaliação que fizemos, não têm essa representatividade no negócio. A apresentação que foi feita buscava destacar os principais aspectos do negócio e não é importante do ponto de vista negocial, do ponto de vista da negociação, nem uma cláusula nem outra", ponderou o ex-dirigente da Petrobras ao tentar esclarecer os motivos de não ter detalhado no resumo entregue aos conselheiros o teor das duas cláusulas polêmicas.
Nesta terça (15), em audiência no Senado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que Cerveró era o responsável por informar o Conselho de Administração sobre as cláusulas Put Option e Marlim. “Quem tem obrigação de levá-las é sim o diretor da área internacional”, enfatizou.
Resumo executivo
Nestor Cerveró foi pressionado por parlamentares da oposição sobre sua responsabilidade na aprovação da compra da refinaria, projeto que, de acordo com a presidente da Petrobras, representou prejuízo de US$ 530 milhões para a companhia brasileira.
O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) confrontou o ex-diretor com as explicações apresentadas pela presidente da República. “Quem está errado então? Você ou Dilma?”, indagou.
O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), disse que Cerveró foi usado como “bode expiatório” e acusou o PT de temer a instalação de uma CPI para esclarecer “conflitos de versões”.
Apesar dos reiterados questionamentos de integrantes da oposição sobre se o Conselho de Administração teve conhecimento prévio sobre as cláusulas Put Option e Marlim, Nestor Cerveró evitou afirmar que os conselheiros estavam a par dos detalhes. Segundo o ex-diretor, todos os contratos da estatal, após receberem o aval da diretoria, são encaminhados ao Conselho.
O antigo dirigente disse que o resumo executivo apresentado aos conselheiros, em 2006, tinha uma página e meia. Já a íntegra do contrato – onde constavam todas as cláusulas –, possuia mais de 400 páginas. “Estamos falando de um resumo executivo de uma página e meia. São apenas os pontos principais da negociação”, observou.
Indagado pelos parlamentares, Cerveró disse não lembrar quanto tempo os conselheiros tiveram para analisar o contrato. Na nota divulgada em março, a assessoria de Dilma informou que a presidente, como integrante do Conselho Administrativo, não recebeu cópia da íntegra do contrato de Pasadena antes de votar a favor da negociação.
“Essa questão de tempo hábil é relativa. É uma coleção enorme de documentos que são colocados à disposição. Depois de aprovado pela diretoria, tudo é encaminhado. O prazo que chegou às mãos do conselho, eu não sei”, respondeu Cerveró.
Lucas Prado Kallas
Rebaixamento
Responsável pela condução da compra da refinaria de Pasadena, Nestor Cerveró foi convidado pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara a prestar esclarecimentos sobre a operação que gerou um prejuízo milionário à Petrobras.
A audiência no parlamento teve início por volta das 11h30. No início da sessão, o ex-diretor da estatal fez uma exposição aos parlamentares sobre suas atividades na área internacional da companhia.
Ele deixou o comando da diretoria em 2008, após a Astra Oil ter ido à Justiça reivindicar que a empresa brasileira comprasse sua parte no investimento. Segundo Dilma, foi somente neste momento que o Conselho de Administração tomou conhecimento sobre as cláusulas Put Option e Marlim, que haviam sido omitidas dois anos antes pela direção da estatal, no momento em que foi aprovada a compra de metade da refinaria.
Afastado do comando da área internacional, Cerveró foi transferido para a diretoria financeira da BR Distribuidora. Nesta terça, Graça Foster disse que a mudança conferiu menos poder ao ex-diretor. Ele, contudo, não reconhece que a ida para a subsidiária da Petrobras tenha representado seu "rebaixamento na empresa".
“Não me senti rebaixado, não fui rebaixado, fui substituído, que é um processo normal, como outros diretores ao longo desses anos foram substituídos”, ponderou. “Inclusive na minha saída, está registrado na ata do Conselho [de administração], houve uma série de elogios a minha atuação na área internacional. Eu fui para uma posição de destaque, pode não ser no mesmo nível hierárquico, mas o salario é quase o mesmo de diretor da Petrobras”, complementou.
'Projeto malfadado'
Na tentativa de justificar o negócio no Texas, Cerveró disse aos deputados que, à época em que a transação foi concluída, fazia parte da estratégia da empresa adquirir refinarias no mercado norte-americano. Ele negou que a operação possa ser classificada como "malfadada".
"Não é um projeto malfadado, não é justo. Eu admitiria que houve equívocos e que não foi o melhor projeto do mundo, realmente não foi. Não é justo classificar essa operação como malfadada e como causadora de prejuízo à Petrobras", alegou o ex-dirigente.
Na terça (15), durante a audiência no Senado, Graça Foster também ressaltou que a aquisição da refinaria de Pasadena "não foi um bom negócio" para a estatal do petróleo. No total, disse a dirigente da companhia, a refinaria dos Estados Unidos custou US$ 1,25 bilhão e resultou num prejuízo à Petrobras de US$ 530 milhões.
A avaliação de Graça Foster contraria a do ex-presidente da empresa Sérgio Gabrielli, que, no último dia 8, em reunião com deputados do PT, classificou a aquisição como "bom negócio". A opinião da dirigente, contudo, coincide com as explicações dadas pela presidente da República para justificar o fato de ter aprovado a compra da refinaria em 2006, quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras.
Na visão de Cerveró, quando Graça Foster afirma que a operação não foi um "bom negócio", ela se refere ao fato de que "não foi um negócio projetado".
"Olhando no ponto de vista atual, evidentemente, que não foi [um bom negócio]. Mas isso não é uma consequência do projeto em si. É uma consequência das mudanças que ocorreram no mercado. A situação de mercado manda. É um projeto que não pôde ser concluído", defendeu Cerveró.


G1

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Blog Lucas Prado Kallas -Porto Sul - Bahia

Fazendo parte do Sistema Integrado Sul Bahia, adicione-se a participação do Projeto Ferro Bahia na concorrência para a construção do novo Porto Sul, na Bahia. Licenciado pelo Ibama em Novembro de 2012, o Porto está com obras previstas para iniciarem-se ainda ao final de 2013.

O projeto está sendo desenvolvido considerando os seguintes aspectos:
  • Parceria com o estado na Mina, Ferrovia e Porto;
  • Desenvolvimento de janela no Porto Sul em Ilhéus que garante a exportação de até 25Mtpa a custo baixo;

Integração Logística e Investimentos

Além da integração com a FIOL, para escoamento do minério até o Porto Sul, a Biogold está investindo na aquisição de espaço próprio nas dependências do Porto, com capacidade para armazenamento de mais de 25 milhões de toneladas de ferro por ano.
A Mineração Biominer, braço operacional do Biogold Investment Fund, compõe hoje uma SPE juntamente com mais duas empresas: UTC Investimentos e SAM Sul Americana de Metais, do grupo Votorantin. Essa sociedade já manifestou interesse, junto ao Governo do Estado da Bahia, em investir no Porto Sul em Ilhéus-BA

Fipbiogold  Lucas Prado Kallas

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Blog Lucas Prado Kallas -Capacidade da Samarco aumenta 37%

lucas prado kallasCom a inauguração de sua quarta usina de pelotização, na qual investiu R$ 6,4 bilhões, a Samarco aumenta em 37% sua capacidade de produção de pelotas, tornando-se um dos líderes mundiais nesse segmento. Com o projeto P4P, localizado em Ubu, município de Anchieta (ES), a capacidade de produção passa a 30,5 milhões de toneladas/ano.
“A entrega do projeto possibilitará à empresa atuar em um novo patamar. A ampliação da capacidade de produção consolida a posição da Samarco como uma das maiores exportadoras do Brasil e a coloca entre as principais fornecedoras de pelotas de minério de ferro do mundo”, ressaltou Ricardo Vescovi, Diretor-Presidente da Samarco.
A produção atingirá sua capacidade de produção nominal em 2015. O projeto contemplou a construção da quarta usina de pelotização, com capacidade de produzir 8,25 milhões de t/ano de pelotas de minério de ferro, de um terceiro concentrador, com capacidade de 9,5 milhões de t/ano, na unidade de Germano (localizada entre os municípios de Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais), e de um terceiro mineroduto da Samarco, construído paralelamente aos outros dois já existentes. Com 400 km de extensão, ele passa por 25 municípios mineiros e capixabas e tem capacidade para transportar 20 milhões de t/ano de polpa de minério de ferro.
Já o Terminal Portuário de Ubu, até agora apto a escoar 23 milhões de t/ano, foi adaptado e teve sua capacidade de movimentação de carga aumentada para até 33 milhões de t/ano, garantindo todo o escoamento da produção.
A Quarta Pelotização gerou 13 mil postos de trabalho no pico das obras. Com a conclusão do empreendimento (após 35 meses de obras), serão gerados aproximadamente 1.100 empregos, entre diretos e indiretos.
A Samarco já contratou quase a totalidade desses profissionais, que atuarão na operação das novas plantas. Dentre as iniciativas voluntárias relacionadas ao projeto, destaca-se a carboneutralização. Isso quer dizer que o balanço das emissões de gases de efeito- estufa, durante a fase de construção, foi igual ou inferior a zero. A Samarco assinou também Termo de Compromisso Socioambiental (TCSA) - firmado entre o Estado do Espírito Santo, com interveniência técnica do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), o Ministério Público, os municípios de Anchieta, Guarapari e Piúma e a Samarco. aplicará R$ 12,2 milhões em ações definidas no TCSA.

Brasil Mineral

Blog Lucas Prado Kallas -Plano de Mineração do Estado do Pará será lançado em 14 de abril

Lucas Prado KallasSerá lançado oficialmente no próximo dia 14 de abril, às 19h, no Espaço São José Liberto, o Plano de MINERAÇÃO do Estado do Pará, o primeiro a ser elaborado no país após a edição do documento do Governo Federal. Coordenado pela nova titular da Secretaria de Indústria Comércio e MINERAÇÃO (Seicom), Maria Amélia Enriquez, o documento traça um perfil do setor mineral do Pará, sugere políticas públicas, fatores plenos de governança, entre outros objetivos, e ainda tem foco no conhecimento de nossas potencialidades e oportunidades minerais, voltados a melhoria das condições econômicas, sociais e ambientais.
O Plano assegurou a participação de atores e segmentos, direta e indiretamente envolvidos com o cenário de MINERAÇÃO no estado, com a realização de treze oficinas temáticas, na capital e principais cidades minerárias, e discussões que remeteram às contribuições de empresas, setor público, lideranças políticas, sindicais e organizações da cadeia econômica.
O estado do Pará abrange 14,6% do território nacional, abriga 4% da população brasileira e é o segundo estado minerador do Brasil, superado somente por Minas Gerais. Entre 1980 a 2012, a venda externa de metais e minerais extraídos gerou ao país divisas da ordem de US$ 150 bilhões. O peso da indústria mineral no PIB do Pará é de 26,3%, sendo que 23,5% deve-se à indústria extrativa e 2,9% à indústria de transformação. Muito embora seja pequena a participação nos empregos diretos, em torno 3,3%, dos quais 1,5% na indústria extrativa e 1,8% na de transformação, os empregos totais gerados a partir dos investimentos em MINERAÇÃO se multiplicam por quatro, quando são considerados os empregos indiretos, os induzidos, e os da infraestrutura de apoio.
Os dados são suficientes para afirmar que o setor mineral tem potencial para contribuir decisivamente com o desenvolvimento local e regional, constituindo-se em uma plataforma de oportunidades para alavancagem de ações estratégicas, desde que haja compreensão mínima sobre os temas complexos do setor, a partir de uma diretriz alicerçada nos três Cs - consenso, cooperação e comprometimento - entre os atores que regulam, atuam e convivem com a MINERAÇÃO, nesse Estado.
Dessa forma, o setor mineral do Pará, entendido como um conjunto de atividades que abrange desde a prospecção (pesquisa mineral), a lavra (extração mineral), o beneficiamento, até a transformação mineral, com a elaboração de produtos finais, passa a contar com uma importante ferramenta de planejamento que indica diretrizes, estratégias e ações definidas pelo Governo do Pará, para nortear os programas necessários ao desenvolvimento do Estado, a partir de sua plataforma mineral.
Assim, o principal objetivo do PEM-2030 é servir de instrumento de planejamento para a gestão dos recursos minerais, com base no uso sustentável e na agregação de valor aos minérios e ao território, a fim de promover a competitividade e combater a pobreza e a desigualdade no Pará, por intermédio da geração de emprego, renda e multiplicação de oportunidades.

Agência Pará de Notícias

Blog Lucas Prado Kallas -Alcoa em Juruti é referência em mineração sustentável

Lucas Prado KallasExpoente da MINERAÇÃO no Pará, o município de Juruti, no oeste do estado, celebrará 131 anos de fundação nesta quarta-feira, dia 9 de abril. O município é sede de uma unidade de MINERAÇÃO de bauxita da Alcoa, empresa líder de mercado, que completará cinco anos de operações na localidade este ano. A presença da mineradora trouxe para a região a oportunidade de crescer com suas riquezas e identificar novos caminhos para o desenvolvimento, valorizando suas duas principais vocações: a MINERAÇÃO e a agricultura.
Na busca diária pela excelência e sucesso do negócio, em meio ao cenário desfavorável de crise global que ainda impacta o mercado do alumínio e o alto custo da energia no Brasil, a Alcoa tem cumprido o compromisso de operar um empreendimento no coração da Amazônia em harmonia com as pessoas que vivem na localidade e com o meio ambiente, consolidando-se como uma das empresas com melhores práticas de responsabilidade socioambiental na região. Em 2013, a Alcoa foi reconhecida - pela sétima vez - como uma das empresas-modelo do Guia Exame de Sustentabilidade. No ranking, a Companhia ficou em primeiro lugar no seu setor de atuação e também na categoria Relação com os Fornecedores.
A Alcoa desenvolve em Juruti uma série de programas que integram o Plano de Controle Ambiental (PCA) e beneficiam a comunidade, atuando em áreas como educação patrimonial, manejo florestal, agricultura familiar, capacitação de mão de obra, entre outros. Além disso, suas operações são conduzidas sob os mais rígidos controles socioambientais. A etapa de reabilitação das áreas mineradas, por exemplo, tem se destacado com a aplicação do método de nucleação.
Restauração natural - A Alcoa aplica nas áreas mineradas uma metodologia que induz a restauração natural, especialmente considerando as características das chuvas amazônicas, buscando recriar um ambiente com ecossistema semelhante ao original. O processo consiste em depositar nas áreas montes de galhos, sementes e solo orgânico, que produzem uma base natural para o desenvolvimento de espécies de flora e fauna, através da captura e infiltração de água rica em nutrientes no solo.
Mais do que reabilitar as áreas mineradas, a Alcoa viu nesta atividade uma oportunidade de geração de renda adicional aos comunitários da região. "As mudas que utilizamos na reabilitação das áreas são cultivadas por produtores de quatro associações, que reúnem ao todo 16 comunidades da região de Juruti Velho. Além de ser uma fonte de renda alternativa para estes comunitários, optamos por utilizar espécies florestais nativas de interesse social que contribuem também para o enriquecimento da área no futuro", conta Pedro Pinto, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Alcoa Juruti. As comunidades são capacitadas e contam com a assistência técnica com investimentos da Alcoa para o cultivo de mudas de espécies florestais, frutíferas e ornamentais. De 2008 a 2013, 322.907 mudas já foram compradas pela Companhia, gerando aproximadamente R$ 568 mil em renda para quatro associações representantes dos produtores engajados no programa. Entre as espécies cultivadas estão o ipê-roxo, castanheira, itaubeira, seringueira, jatobazeira, entre outras.
O reflorestamento das áreas ocorre simultaneamente ao avanço das frentes de lavra e todo o trabalho de reabilitação é monitorado periodicamente para acompanhar e avaliar as evoluções do processo. "Realizamos também monitoramentos periódicos de diversos fatores dos meios físico e biótico, que resultam em dados ambientais sobre a área de influência da Mina. Isso permite que possamos acompanhar a resposta da qualidade ambiental, facilitando ainda a identificação de aspectos ambientais, tratando-os para que não causem possíveis impactos sobre a água superficial e subterrânea, o ar, o clima, a fauna e a flora, além dos níveis de ruído. Todas essas análises são acompanhadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA)", completa Pedro Pinto.
Valorizando Juruti - O mesmo cuidado que a Empresa demonstra com a natureza, é também presente em sua relação com as pessoas da região. Para estimular o desenvolvimento local, a Alcoa aposta no trabalho conjunto com o Poder Público, SENAI e outras importantes instituições parceiras, de nível regional e nacional, a fim de promover a melhoria da qualidade de vida da população. "Nós acreditamos no potencial de Juruti e queremos avançar junto com o município. Investir no desenvolvimento da cidade e da população, trabalhando de forma parceira com o Poder Público e outras instituições, é parte de nosso compromisso e um Valor para nós", avalia Claudio Vilaça, gerente geral da Alcoa Mina de Bauxita de Juruti.
A parceria está presente em todas as suas ações em benefício da comunidade, garantindo a continuidade e a manutenção das iniciativas, como as melhorias resultantes da Agenda Positiva - conjunto de obras de infraestrutura, saúde, educação, assistência social, segurança e cultura voltados à qualidade de vida da sociedade jurutiense - desenvolvida em conjunto com a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e a comunidade em geral. A Agenda Positiva, por exemplo, fortaleceu a saúde pública do município e garantiu mais salas de aula na cidade e melhores vias de acesso às comunidades rurais. "A Alcoa trouxe grande desenvolvimento para minha terra e eu estou muito satisfeito. Juruti não tinha o desenvolvimento que temos hoje. A cidade está muito bem", comenta o aposentado jurutiense Zaqueu Bruce.
O município ganhou também com a oferta de oportunidade de emprego e formação profissional de qualidade na própria região. Como um dos resultados, o alto índice de paraenses no efetivo da Alcoa: cerca de 75% dos funcionários têm origem no Pará. Desde 2006 a parceria Alcoa e Senai vem investindo na oferta de cursos profissionalizantes no município, que já formaram cerca de 3.400 pessoas, nos mais de 70 tipos de cursos disponíveis, em 205 turmas e totalizando 36.334 horas/aula. No Programa de Formação de Operadores e de Mão de Obra de Manutenção, foram mais de 200 formados, sendo 90% de Juruti e região. Destes, 54% foram absorvidos pela Companhia. Além disso, a unidade de Juruti é destaque em empregabilidade de mulheres. Elas que estão à frente de 45% das posições técnicas, de engenharia e liderança. A aposta da Alcoa na valorização da diversidade e no potencial da mão de obra feminina rendeu no último ano - pela segunda vez consecutiva - o reconhecimento da Alcoa como a Melhor Empresa para Mulher Trabalhar no Brasil , de acordo com a pesquisa do Instituto Great Place to Work. Além disso, a Alcoa também recebeu o Catalyst 2013, prêmio internacional que homenageia ações inovadoras relacionadas à contratação, formação e promoção de mulheres no trabalho.
A Alcoa também movimenta a economia local. Em 2013, investiu R$ 157 milhões em compras de fornecedores paraenses, das quais 95% foram feitas na região oeste do Estado. Deste montante, só em Juruti foram R$ 88 milhões em compras, o que representa 56% do valor total investido no Pará. A fim de fortalecer a cadeia de fornecedores locais por meio da otimização e qualidade dos serviços prestados, a Companhia apoia o programa REDES/Fiepa, que contribui com a qualificação de fornecedores e o desenvolvimento de boas práticas de gestão de negócios, além da adequação aos padrões de saúde, segurança e meio ambiente do mercado.
Para o deputado Raimundo Santos, presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da MINERAÇÃO no Estado do Pará, Juruti constrói hoje um legado pautado pela sustentabilidade em benefício desta e das próximas gerações. "O povo jurutiense está vendo que as suas riquezas hoje estão sendo aproveitadas em favor do país e em favor de suas próprias famílias. A implantação da Alcoa em Juruti tem tido efeito multiplicador em todas as cadeias produtivas, impulsionando a economia local, da circunvizinhança e porque não dizer, do país. Juruti está fazendo um belo trabalho e sua população está de parabéns, pois têm o seu lugar de destaque garantido na região", finalizou o parlamentar.

A Critica online


sexta-feira, 21 de março de 2014

Blog Lucas de Prado Kallas -IBRAM defende transporte hidroviário para aumentar competitividade do setor

O Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br), José Fernando Coura, foi convidado a proferir apresentação no dia 19 de março, na Câmara dos Deputados, sobre a visão do setor mineral a respeito da utilização das hidrovias para transporte de cargas, em audiência pública da comissão especial que analisa o Projeto de Lei 5335/09. O projeto transforma operação de eclusas em serviço público.
Fernando Coura foi acompanhado do Diretor de Assuntos Institucionais, Walter Alvarenga. Também participaram executivos da Confederação Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Agricultura, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base e do Movimento Pró-Logística Aprosoja.
O relator do projeto, Deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR), pretende apresentar seu parecer para votação em maio próximo. O Deputado Bernardo de Vasconcellos Moreira (PR-MG) presidiu a audiência pública.
O dirigente do IBRAM enalteceu a importância das hidrovias para escoar a produção mineral, a exemplo do que ocorre em relação à bauxita, minério de ferro e caulim, além de produtos da indústria metalmecânica. "O custo do transporte hidroviário para a mineração é sinônimo de redução de custos com transporte e, consequentemente, ampliação da competitividade, sobretudo nas exportações", afirmou mostrando aos parlamentares e demais participantes números que comprovam a vantagem econômica de se transportar cargas por hidrovias.
"A economia é de cerca de um terço do valor, na comparação com o transporte rodoviário ou ferroviário", acrescentou. Ele pontou que a conclusão da eclusa do Tucuruí é aguardada pelo setor mineral e metalmecânico, já que viabilizará o polo de produção metalmecânica de Barcarena (PA). O presidente do IBRAM também enfatizou a importância da hidrovia Tocantins-Araguaia para o escoamento da produção mineral, além da advinda do agronegócio.
Fernando Coura também citou o fato de que a o transporte hidroviário irá estimular a produção de gesso no polo gesseiro de Petrolina (PE), que fornece o produto para a indústria cimenteira. "O transporte por hidrovia até Minas Gerais e São Paulo irá baratear o custo do produto para a cadeia produtiva", disse.

Para acessar a íntegra do PL 5335/2009: Clique aqui
Lucas de Prado Kallas
Diretor-Presidente do IBRAM participa de audiência pública na Câmara dos Deputados
Lucas de Prado Kallas
Diretor-Presidente do IBRAM participa de audiência pública na Câmara dos Deputados
Lucas de Prado Kallas
Diretor-Presidente do IBRAM participa de audiência pública na Câmara dos Deputados

IBRAM – Profissionais do Texto



Blog Lucas Prado Kallas -Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço é inaugurada

Lucas Prado KallasCom investimento da empresa de mais de R$ 5 milhões, o espaço será referência regional de cultura e educação ambiental
A Anglo American inaugurará, no dia 21 de março, a Estação Ciência Anglo American - Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, espaço criado pela empresa com o objetivo de resgatar e disseminar o conhecimento sobre a cultura e história da região de Conceição do Mato Dentro, onde está sendo implantado o Projeto Minas-Rio. O local, com aproximadamente oito mil metros quadrados, contou com um investimento de mais de R$ 5 milhões e abrigará um acervo composto por objetos, registros áudio visuais, exposições fotográficas, livros e cartilhas.
A Estação Ciência Anglo American - Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço está localizada no quilômetro 23 da rodovia MG-010, e dispõe de auditório, salas de exposição, galpão para oficinas temáticas, laboratório, viveiro de mudas, jardim temático de campo rupestre ferruginoso e anfiteatro. O espaço estará aberto ao público para visitas agendadas de acordo com cronograma de atividades e eventos, em fase de elaboração pela Associação Mineira de Defesa do Meio Ambiente (Amda), organização não governamental (ONG) com mais de 30 anos de atuação em Minas Gerais.
“A criação da Estação Ciência reforça o compromisso da Anglo American com o resgate e preservação das riquezas naturais da região e do patrimônio de comunidades tradicionais locais. Além disso, esperamos que o novo espaço se torne um centro regional de referência no que diz respeito à educação cultural e ambiental”, ressalta o gerente geral de Desenvolvimento Sustentável da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American, José Centeno.
Na mesma data, ocorrerá o lançamento de três livros: “Arqueologia e História”, da autora Sonila Morelo; “Anfíbios”, dos escritores Bruno Pimenta, Danielle Costa, Roberta Murta-Fonseca e Tiago Pezzuti; e “Das Grutas à Luz”, do autor Castor Cartelle. Na obras poderão ser encontradas informações sobre a ocupação histórica das comunidades locais, dados das espécies de anfíbios estudados na Serra do Espinhaço e detalhes sobre patrimônio natural da região.
Em paralelo ao trabalho de implantação da estação, foi realizado o resgate de sítios arqueológicos na região do empreendimento, de onde foram recolhidos vestígios e objetos que também serão expostos, e ainda registros áudio visuais que resultaram em quatro vídeos, um CD interativo e uma exposição fotográfica da memória de comunidades da região.
Para consolidar o centro como disseminador de informações, serão disponibilizadas na data de inauguração cartilhas educativas com materiais sobre arqueologia, geologia, fauna e flora. Além disso, firmará parceria com as secretarias de Educação dos municípios de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Dom Joaquim e Serro para realizar visitas guiadas ao centro com o objetivo de incentivar e disseminar a educação ambiental nas dessas comunidades.
Sobre o Projeto Minas-Rio
Principal projeto mundial da Anglo American, o Minas-Rio está em fase de obras e atingirá, em sua primeira fase, uma capacidade de produção de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro. O empreendimento inclui uma mina de minério de ferro e unidade de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, em Minas Gerais; o maior mineroduto do mundo, com 525 km de extensão e que atravessa 32 municípios mineiros e fluminenses; e o terminal de minério de ferro do Porto de Açu, no qual a Anglo American é parceira da LLX com 50% de participação, localizado em São João de Barra (RJ).

Assessoria


Blog Lucas Prado Kallas -Liebherr renova parceria com Immersive em mineração

Lucas Prado KallasA Liebherr, fabricante de equipamentos industriais para construção e mineração, renovou a parceria para continuar presente na linha de simuladores da Immersive Technologies voltados para a indústria de mineração. As empresas trabalham juntas nessa linha há dez anos, e o novo contrato renova a parceria por mais cinco anos.
De acordo com o novo contrato, a Immersive desenvolverá kits de treinamento específicos para os equipamentos de mineração da Liebherr.
A Liebherr considera essa parceria essencial para o desenvolvimento de simuladores para os equipamentos da marca, para que eles alcancem um alto nível de qualidade no treinamento efetivo de operadores de equipamentos. Isso também assegura que os usuários de simuladores possam alcançar os resultados mensuráveis no site da mina, por meio de treinamento dos operadores para que eles alcancem altos níveis de segurança e produção.
“A estratégia inovadora de desenvolvimento de produtos da Immersive Technologies está bem alinhada com nossos próprios valores. Essa cooperação proporciona valor aos nossos clientes, uma vez que permite desenvolver produtos mais competitivos e contribui para a segurança dos operadores e outro pessoal no local. A Immersive é líder de mercado nessa indústria e muitos dos nossos clientes incentivam essa parceria, para que possamos continuar desenvolvendo produtos para toda nossa gama de equipamentos”, disse Joerg Lukowski, vice-presidente de Vendas e Marketing da Liebherr para o setor de Mineração.
“Essa aprovação é baseada na confiança e credibilidade que a Immersive Technologies oferece com seus produtos de simulação e nós estamos muito orgulhosos de pelo fato de que a parceria com a Liebherr continuará por mais cinco anos”, disse Peter Salfinger, CEO da Immersive Technologies.
Immersive Technologies tem acordos técnicos e de licenciamento exclusivos com outras três fabricantes de equipamentos originais (OEM) do setor de mineração: Caterpillar, Hitachi, Komatsu.
Immersive Technologies é considerada a maior fornecedora mundial de simuladores para indústria de mineração de superfície e subterrânea. Os Simuladores de Equipamento Avançados ajudam as companhias de mineração a aumentar a segurança de seus operadores e a rentabilidade em áreas de mineração por meio de treinamento simulado.
No Brasil, a Liebherr emprega 1.300 pessoas na unidade de Guaratinguetá (SP), onde produz, desde 1974, escavadeira sobre esteiras, escavadeiras sobre pneus, pás carregadeiras, betoneiras, guindastes de torre. Na mesma cidade, o grupo produz peças para aeronaves na Liebherr Aerospace Brasil, desde 2005, segundo o website da empresa.

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Blog Lucas Prado Kallas -Luna bate recorde de produção e diminui custos operacionais

Lucas Prado KallasA Luna Gold registrou recorde de produção em 2013, com 79.229 onças de ouro, um aumento de mais de 4,9 mil onças em relação a 2012. O custo operacional da empresa foi de US$ 723 por onça de ouro, uma redução de US$ 28 por onça em relação ao ano anterior. Os números constam do relatório de resultados do quarto trimestre de 2013, divulgado hoje (20).
O recorde de produção também foi atingido no último trimestre de 2013, com 22.177 onças, 630 onças a mais que no mesmo período de 2012. O custo operacional do quarto trimestre foi de US$ 652 por onça de ouro, uma redução de US$ 16 por onça em relação ao mesmo período do ano anterior. O custo total de produção foi de US$ 982 dólares por onça de ouro, uma redução de US$ 152 por onça na comparação com o quarto trimestre de 2012.
O custo total de produção no ano passado foi de US$ 1.056 por onça de ouro, uma redução de US$ 149 por onça em relação a 2012. O fluxo de caixa das atividades operacionais, antes de alterações no capital de giro, foi de $23,1 milhões, uma baixa de US$ 8,4 milhões (US$ 0,08 por ação) em relação ao ano anterior. Após as mudanças no capital de giro, o valor registrado foi de US$ 17,3 milhões.
O lucro líquido diminuiu de US$ 11,2 em 2012 para US$ 7,8 milhões (US$ 0,07 por ação) em 2013. Segundo o relatório, o saldo de caixa da mineradora, no final de fevereiro deste ano, era de US$ 25 milhões.
A Luna afirmou que a primeira fase de expansão na mina de ouro Aurizona, no Maranhão, está progredindo e que a engenharia do projeto, incluindo a engenharia de detalhamento local, está 97% completa e a construção está 48% concluída. O comissionamento da primeira fase está previsto para o segundo semestre deste ano.
De acordo com a Luna, a meta de produção para 2014 é de 85 mil a 95 mil onças de ouro. O custo operacional médio previsto para este ano é de US$ 690 a US$ 740 por onça de ouro. O custo de produção total está estimado de US$ 800 a US$ 900 por onça de ouro. As despesas de capital estão previstas para US$ 9 milhões ao longo de 2014.
A mineradora disse que os custos com as atividades restantes da primeira fase de expansão de Aurizona estão estimados em cerca de US$ 12,5 milhões.
No dia 25 de fevereiro, a companhia concluiu um acordo de compras para subscrição de cerca de 16,9 milhões de ações ordinárias, a um preço de US$ 1,06 por ação, gerando receita bruta de aproximadamente US$ 18 milhões para a empresa.
A Luna Gold é uma empresa canadense dedicada a operar, expandir e explorar projetos de ouro no Brasil.

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quarta-feira, 19 de março de 2014

Blog Lucas Kallas -IBRAM realiza 8ª edição do CBMINA

Lucas KallasO Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) rInstituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) realiza entre os dias 6 e 8 de agosto de 2014, em Belo Horizonte (MG), a oitava edição  do CBMina, fórum que reúne o Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e o Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea. O evento, que ocorre a cada dois anos, é resultado da parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).   
       
O Congresso tem o objetivo de promover a discussão e a difusão do conhecimento sobre avanços tecnológicos,  solução de problemas, desafios e tendências para as áreas de lavra a céu aberto e lavra subterrânea. Além disso, visa discutir as práticas rotineiras de seus processos produtivos em talk-shows com líderes do setor mineral, workshop técnico sobre tema de grande destaque, palestras, trabalhos técnicos e a exposição de equipamentos e serviços.
       
Segundo o Diretor de Assuntos Ambientais do Ibram, Rinaldo Mancin, é de extrema importância que o setor esteja em permanente discussão. “O setor mineral é um dos mais importantes para a economia brasileira. Abriga uma enorme massa de trabalhadores, além de representar entre 3% a 5% do Produto Interno Bruto (PIB). A mineração é uma atividade determinante para o sucesso da balança comercial nacional e, por isso, deve estar sempre se atualizando”, afirma. 
       
Mancin ressalta ainda que, desde a primeira edição, o evento tem como foco congregar a academia e a indústria mineral, criando oportunidades mútuas e um ambiente fértil para a discussão de temas técnicos com o intuito de aprimorar a atividade mineral.
       
A apresentação de trabalhos técnicos durante o CBMina pode ser feita por estudantes e profissionais de diferentes empresas do ramo da mineração. As submissões estão abertas, podem ser efetuadas pelo sitewww.cbmina.org.br e seguem até 18 de abril de 2014.  A Data limite para efetivação da inscrição do autor apresentador para inclusão do Trabalho no Programa Oficial e no CD-ROM do Congresso é no dia 6 de junho de 2014. Serão premiados os três melhores trabalhos na Categoria “Estudantes de Cursos Técnicos e Graduação” e o melhor trabalho na Categoria “Profissional”
       
Os trabalhos devem abordar temas como Barragens de Rejeitos (tecnologia, implantação e gestão), Controle de Qualidade, Economia Mineral/Avaliação Econômica, Fechamento de Mina, Geomecânica Aplicada, Hidrogeologia (gestão de recursos hídricos e controle de drenagem ácida), Meio Ambiente (controle ambiental e recuperação de áreas mineradas), Operações Unitárias (automação e outras tecnologias), Planejamento de Lavra, Saúde e Segurança, Ventilação de Mina Subterrânea, Mineração e Sustentabilidade (biodiversidade e comunidades) e Prospecção e Exploração Mineral.

Minérios & Minerales

 
 

Blog Lucas Kallas -Polo de cobre do RJ pode atrair indústrias do setor

Lucas KallasA Indústria Brasileira de Metais (Ibrame) quer atrair outras empresas do setor para a região de Itatiaia (RJ), onde foi inaugurada a IBR-LAM, primeira indústria de cobre do Estado. “Queremos mostrar a nossa capacidade de produção, logística e infraestrutura, e tentar atrair clientes e fornecedores para perto de nós”, afirmou o CEO Sérgio Ragusa, durante a inauguração na sexta-feira (14).
A IBR-LAM é a primeira das duas plantas que o Ibrame construirá no Estado. A segunda planta, a Ibrame Metais, está prevista para o segundo semestre deste ano e comprará parte da produção da IBR-LAM para produzir fios, cordas e barras. As duas plantas irão gerar 200 empregos diretos e 600 indiretos.
Segundo Ragusa, aproximadamente 85% dos profissionais contratados são da região. “O objetivo é capacitar a mão de obra local, que terá oportunidades de desenvolver suas capacidades com a instalação de uma escola técnica no município, em parceria com a prefeitura de Itatiaia”, afirmou.
“Acredito que a instalação da IBR-LAM em Itatiaia pode atrair empresas de transformação de metais. É um passo a mais que o Estado dá com um metal de grande valor como o cobre, pois trará uma circulação econômica mais forte”, disse.
A IBR-LAM aumentará o faturamento da Ibrame de R$ 2 bilhões para R$ 3 bilhões em três anos. O investimento coloca a empresa entre as principais fornecedoras de cobre do Brasil. “Como o cobre semielaborado é um insumo básico para diversos processos industriais, a presença da IBR-LAM na região tem potencial para atrair outras empresas da cadeia de processamento”, disse Luiz Osvaldo Pastore, diretor-presidente da Ibrame.
O cobre participa da cadeia produtiva da indústria de base e é matéria-prima para os setores automotivo, telecomunicações, mineração e óleo e gás. Em 2012, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, assinou um decreto que determina tratamento tributário especial para a cadeia do cobre. “Essa indústria vai beneficiar muito essa região e trará outras indústrias de transformação”, afirmou Cabral na cerimônia de inauguração.
Entre as autoridades presentes no evento, estavam o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), vice-governador Luiz Fernando de Souza Pezão (PMDB), os senadores Ricardo Ferraço (PMDB) e Valdir Raupp (PMDB), e o prefeito de Itatiaia, Luis Carlos Ypê (PP).

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Blog Lucas Prado Kallas -Anglo estuda utilização de escória na produção de asfalto

Lucas Prado KallasA Anglo American está estudando formas de reaproveitar a escória descartada de sua operação de níquel, em Niquelândia (GO), como substituto de insumos para a produção de asfalto. O primeiro teste já foi feito no estacionamento da unidade de níquel Codemin, em Niquelândia.
O trabalho “Estudos para Utilização de Escória de Ferroníquel das Plantas de Barro Alto e Codemin na Construção Civil” está sendo desenvolvido parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) do Rio de Janeiro.
De acordo com Marcelo Galo, gerente de meio ambiente da unidade de negócio Níquel, Nióbio & Fosfato da mineradora, essa escória já é utilizada pela indústria cimenteira, mas em pequena escala. Com isso, a maior parte do resíduo gerado pela indústria de níquel fica depositada ao lado da usina.
Galo explica que o resíduo gerado não traz riscos ao meio ambiente, mas que a companhia quer encontrar uma solução para esse passivo que é gerado.
Já foram realizados vários testes físico-químicos nos laboratórios do IME para avaliar o potencial da utilização desse resíduo. Os testes realizados consistiram em utilizar 40% de escória de ferroníquel no revestimento asfáltico e 30% na base de um pavimento asfáltico de uma área de 3.000 m² na Codemin.
A escória é utilizada em na mistura asfáltica como substituição parcial da brita na pavimentação de estradas e ruas. Também está sendo estudada a possibilidade de utilização da escória na construção civil. A escória pode sair com a mesma granulometria da areia e pode substituir parcialmente o uso na fabricação de blocos de concreto.
Quando o estudo se transformar em negócio, ele poderá contribuir para a diminuição da extração de minerais utilizados na construção civil, como brita e areia, além de dar um melhor destino para os passivos ambientais gerados pela indústria, ressaltou Marcelo Galo.
Ainda não é possível contabilizar por quanto o material seria vendido e qual a economia que as fabricantes de asfalto ou materiais de construção teriam caso optem por utilizar a escória. Segundo o gerente, isso ainda será estudado em uma próxima etapa do projeto.
“O que procuramos é a viabilidade do uso. Depois [o projeto] terá que passar por uma análise comercial”, disse Galo, ressaltando que o maior objetivo do projeto é buscar uma solução ecologicamente correta para o passivo ambiental. Mas ele afirma que a alternativa é competitiva, o que trará uma grande vantagem para a indústria, além de ter o apelo ambiental.

Notícias de Mineração Brasil


sexta-feira, 14 de março de 2014

Blog Lucas Prado Kallas -Olavo Machado Junior é reeleito na Fiemg

Lucas Prado KallasA indústria mineira precisa de igualdade de tratamento para poder se diversificar cada vez mais e aumentar sua contribuição ao desenvolvimento da economia do Estado. Esta é a avaliação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior, reeleito ontem para mais quatro anos à frente da entidade.
Segundo ele, é grande o potencial das empresas mineiras. Porém, para que o mesmo seja aproveitado, é preciso que o governo adote medidas mais assertivas e menos centralizadas. "Nosso desejo, enquanto representante do setor no Estado, é que a indústria possa estar presente de maneira sólida no mercado nacional e internacional. Temos capacidade de ajudar a atividade no país, mas é necessário um esforço de todos para equalizar as condições de competitividade", diz Machado Junior.
Em seu primeiro mandato, que começou em 2010 e se encerra no dia 15 de maio, quando é comemorado o Dia da Indústria, foi dada prioridade, entre outras coisas, à questão da competitividade. Nesse sentido, o presidente da Fiemg destaca quatro ações realizadas nos últimos quatro anos. E adianta que na gestão 2014-2018 o trabalho será de continuidade.
"Nesse período, destacamos a implantação do Senai/Cetec, que visa à diversificação da nossa indústria; a escola móvel do Sesi/Senai, que leva oportunidade de trabalho a inúmeros mineiros; o Minas Sustentável, que representa o desenvolvimento consciente do Estado; e a segurança do trabalho, importante em todos os campos de atuação", enumera.
Machado Junior ressalta ainda que durante seu novo mandato à frente da entidade, o objetivo será manter estas e outras iniciativas, sem, no entanto, deixar de ousar na implementação de novas estratégias para alavancar e promover a valorização da indústria, defendendo os interesses do setor.
Por isso, conforme ele, o trabalho deverá ser focado tanto na área de tecnologia, na busca de melhores condições para investimentos, quanto na de recursos humanos, para proporcionar mais treinamentos e melhoras as condições de trabalho aos funcionários das empresas do segmento. Outro trabalho que deverá ser feito pela Fiemg é a busca por uma representatividade adequada na política.
Unanimidade - Machado Junior foi reeleito por unanimidade, pela primeira vez na história da entidade. Dos 136 sindicatos filiados, 133 estavam aptos a votar na eleição da nova diretoria. Dois justificaram a ausência, 131 se credenciaram para a votação e 128 presenças foram registradas. Todos os presentes votaram na chapa única, não tendo sido registrado nenhum voto nulo ou em branco.
Além dele, foram eleitos vice-presidentes: Aguinaldo Diniz Filho, Alberto José Salum, Carlos Mário de Moraes, Edwaldo Almada de Abreu, Flávio Roscoe Nogueira, José Batista de Oliveira, José Fernando Coura, Lincoln Gonçalves Fernandes, Luiz Fernando Pires, Petrônio Machado Zica, Ricardo Vinhas, Romeu Scarioli, Teodomiro Diniz Camargos, Valentino Rizzioli e Vicente de Paula Aleixo Dias.

Diário do Comércio

Blog Lucas Prado Kallas -Simineral lança 3º Anuário Mineral do Pará

Lucas Prado KallasSindicato reúne na publicação, que este ano é bilíngue, um balanço completo da mineração paraense, incluindo as projeções de crescimento do setor para os próximos anos. O lançamento ocorreu nesta quinta-feira, às 20h, no Espaço São José Liberto.
O Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) lançou nesta quinta-feira, dia 13 de março, o O 3º Anuário Mineral do Pará 2014. Com foco na sustentabilidade e responsabilidade social, a publicação traz como tema “Mineração sustentável. Um legado para nossa gente”. O lançamento ocorreu, às 20h, no Espaço São José Liberto, com a presença de autoridades, empresários e fornecedores do setor mineral.
Com edição bilíngue (português/inglês), o anuário faz uma radiografia completa da mineração paraense, apresentando ao público o desempenho do setor mineral na balança comercial, saldo das exportações, geração de empregos, projetos de responsabilidade social, ações de sustentabilidade e futuros empreendimentos na região e participação das mulheres na mineração.
A publicação traz também informações sobre os municípios mineradores paraenses, sobre os destinos e valores das exportações paraenses, a aplicação do minério no dia a dia, as características de cada tipo de minério e números relacionados à mão de obra e impostos do setor. O anuário terá tiragem de 5 mil exemplares impressos.
José Fernando Gomes Júnior, presidente do Simineral, ressalta que o sindicato tem o desafio de tornar, a cada edição, a publicação mais atrativa e com uma linguagem didática e acessível, além de abranger os temas de interesse do setor e da sociedade. “Nesta terceira edição, vimos a necessidade de esclarecer alguns mitos sobre o setor. A sociedade, de uma forma geral, precisa saber que todas as ações que realizamos são pautadas no respeito ao meio ambiente.  Somos um estado minerador por excelência, que faz mineração na Amazônia, e isso por si só é um case de sucesso. Com o Anuário temos a oportunidade de mostrar os benefícios do setor mineral”, afirma o executivo.
Para comemorar o sucesso e a consolidação do Anuário Mineral, o sindicato recebeu mais de 800 convidados em uma noite especial que contou com shows de Lia Sophia e Yasmin Fiaça para animar o público. Além do tradicional coquetel que foi servido aos presentes. A noite também foi marcada pela entrega da premiação: "Minerador destaque" (Júlio Sanna – Ex-presidente da Mineração Rio do Norte) e "A comenda do mérito minerador honorário" (José Fernando Coura – Presidente do IBRAM e do SINDIEXTRA), que representam a importância do setor da mineração dentro do estado.
Desbravadores
Além de trazer uma radiografia completa do setor mineral, o Anuário contará com dois capítulos especiais: o de sustentabilidade e o dos pioneiros na mineração paraense. No capítulo de sustentabilidade poderão ser conferidos os projetos e ações socioambientais das empresas associadas ao Simineral. Já o capítulo dos pioneiros retrata a saga dos desbravadores, que relatam os detalhes da descoberta das primeiras jazidas minerais e da expansão do setor no Pará.
 Premiações e Concurso
Com o objetivo de reconhecer a parceria daqueles que mais apoiaram o setor mineral ao longo de 2013, o Simineral entregou durante a festa de lançamento a Comenda de Mérito Minerador Honorário e o Título Honorifico Minerador Destaque. Na ocasião, o sindicato também lançou o 3º Concurso de Redação da Mineração e o 2º Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo, que tem como tema “Mineração sustentável. Um legado para a nossa gente”.
Anuarinho
O Anuário terá uma versão exclusiva para o público infantil, o “Anuarinho”, que será anexado à versão principal.  A publicação vem com 10 páginas, contendo ilustrações, caça-palavras, passatempo, jogos de erros e outras ferramentas lúdicas para transmitir, de forma didática e divertida, informações sobre mineração. “Não podemos mais estar dissociados da infância e da adolescência. Nossa meta é fazer com que essa futura mão de obra venha para o setor mineral. Mas, para isso, precisamos estimular e mostrar que o segmento tem oportunidades incríveis. Acreditamos no potencial dessa ferramenta para formar futuras gerações para a mineração”, diz José Fernando Gomes.
A publicação principal terá versão digital, sendo que o Simineral fará a distribuição de 15 mil CDs às escolas públicas e instituições de ensino superior. O sindicato também fará os lançamentos presenciais do Anuário em 14 municípios paraenses.
Mineração em números
Segundo levantamento do Simineral, dos US$ 15,8 bilhões em exportações totais do Pará em 2013, as indústrias de mineração e transformação mineral responderam por 88% deste valor. Juntas exportaram US$ 13,9 bilhões, fazendo do setor mineral o grande vetor de crescimento do comércio exterior paraense. O segmento também continua sendo um dos maiores geradores de emprego. No ano passado, o segmento gerou 271 mil empregos diretos e indiretos no Pará, em 2013. Conforme o sindicato há uma demanda de 99 mil novos postos de trabalho por conta da expansão e instalação de novos projetos minerais no estado.

Simineral