Dos 50 maiores PIBs per capita do país, Minas Gerais tem nove. O destaque é o de São Gonçalo do Rio Abaixo, região Central do Estado, onde a média da renda anual por habitante é de R$ 283,29 mil, 14 vezes o valor da média estadual. Com esse número, o município garantiu o terceiro maior PIB per capita do Brasil, perdendo apenas para a capixaba Presidente Kenedy (R$ 387,1 mil) – que começou a produzir óleo com exploração da bacia de Campos – e para a paulista Louveira ( R$ 287,6 mil). Logo em seguida, outra mineira: Confins. Entre os dez primeiros lugares, são três municípios. Além de São Gonçalo, tem Confins (4º) e Araporã (10º).
A coordenadora da pesquisa dos PIBs municipais da Fundação João Pinheiro (FJP), Maria Aparecida Sales, explica que São Gonçalo do Rio Abaixo se destacou pelo bom desempenho da mineração. É lá que fica a mina de Brucutu, da Vale. Ao todo, a mineração está por trás de seis dos dez maiores PIBs do Estado.
Confins, que é o quarto maior PIB per capita nacional e o segundo maior de Minas, se destacou pelo aumento do número de voos no aeroporto. Extrema, que é o sétimo de Minas e o 37º do país, se destacou por uma indústria de tranformação diversificada. Em Araporã, no Triângulo, a energia fez da cidade o terceiro maior do Estado e o décimo do Brasil. Em Água Comprida, Triângulo, o destaque é a cana-de-açúcar, o que levou a cidade à nona posição estadual e ao 50º lugar no nacional.
“Os outros seis estão relacionados à indústria extrativa, sendo cinco de mineração e uma de níquel, que é Fortaleza de Minas”, ressalta Aparecida.
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