RIO DE JANEIRO, RJ, 5 de dezembro (Folhapress) - A demora para obter licenças ambientais e o decorrente atraso de projetos de expansão da produção de minério de ferro fizeram a Vale perder entre 6% a 7% da sua fatia de mercado nos últimos anos, volume que a mineradora espera recuperar até 2018, informou hoje o diretor executivo de ferrosos e estratégia da Vale, José Carlos Martins.
Segundo ele, até 2007 a Vale tinha cerca de 32% do mercado, mas não conseguiu acompanhar o crescimento da demanda e perdeu espaço nos últimos seis anos.
"Mas o minério de ferro que entrou nesse espaço é de baixa qualidade e não temos dúvidas que vamos reconquistar essa fatia de mercado nos próximos quatro anos", disse Martins durante o Vale Day London 2013, um dia dedicado à companhia brasileira na bolsa de valores de Londres.
Os planos da Vale são de aumentar a sua produção das atuais 306 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para 450 milhões de toneladas em 2018. Em 2014, a previsão que o volume atinja 312 milhões de toneladas.
A empresa anunciou esta semana que reduziu seu plano de investimentos para 2014 em relação a 2013, para R$ 14,8 bilhões. Este ano, a previsão é de um total de R$ 16,3 bilhões.
O objetivo de um valor menor é buscar "foco e disciplina da alocação de recursos", de acordo com o presidente da companhia Murilo Ferreira, também presente no Vale Day London.
Ele informou que a Vale não tem problemas de caixa e que a decisão de disciplinar os custos visa a concentração em projetos que deem maior retorno aos acionistas, considerados de "classe mundial", ou seja, com grandes volumes, alta qualidade, custos compatíveis com sua execução, "e que permitam eventuais duas ou três expansões", explicou, para acompanhar o crescimento da demanda.
"Projetos desse tipo [classe mundial] serão preservados na empresa", disse Ferreira, indicando que possíveis vendas de ativos serão analisados, mas que o momento do mercado não é favorável para desinvestimentos.
A companhia disse essa semana que pretende vender metade da sua participação (35%) menos uma ação do Corredor Nacala, projeto em Moçambique que envolve a construção de uma linha ferroviária entre as minas Moatize, onde a Vale tem mina de carvão, e o porto de Nacala.
Segundo Ferreira, o governo de Moçambique quer que a ferrovia atenda também grãos, além do minério de ferro, "e não faria sentido para a Vale participar desse projeto".
Por outro lado, o radar da Vale está ligado para compra de ativos de cobre, para expandir suas reservas.
"Queremos mais ativos de cobre, estamos nos concentrando em exploração [de cobre], porque de outros produtos [minério de ferro, carvão] temos muitas reservas para garantir expansão, mas não do cobre", explicou.
"Mas o minério de ferro que entrou nesse espaço é de baixa qualidade e não temos dúvidas que vamos reconquistar essa fatia de mercado nos próximos quatro anos", disse Martins durante o Vale Day London 2013, um dia dedicado à companhia brasileira na bolsa de valores de Londres.
Os planos da Vale são de aumentar a sua produção das atuais 306 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para 450 milhões de toneladas em 2018. Em 2014, a previsão que o volume atinja 312 milhões de toneladas.
A empresa anunciou esta semana que reduziu seu plano de investimentos para 2014 em relação a 2013, para R$ 14,8 bilhões. Este ano, a previsão é de um total de R$ 16,3 bilhões.
O objetivo de um valor menor é buscar "foco e disciplina da alocação de recursos", de acordo com o presidente da companhia Murilo Ferreira, também presente no Vale Day London.
Ele informou que a Vale não tem problemas de caixa e que a decisão de disciplinar os custos visa a concentração em projetos que deem maior retorno aos acionistas, considerados de "classe mundial", ou seja, com grandes volumes, alta qualidade, custos compatíveis com sua execução, "e que permitam eventuais duas ou três expansões", explicou, para acompanhar o crescimento da demanda.
"Projetos desse tipo [classe mundial] serão preservados na empresa", disse Ferreira, indicando que possíveis vendas de ativos serão analisados, mas que o momento do mercado não é favorável para desinvestimentos.
A companhia disse essa semana que pretende vender metade da sua participação (35%) menos uma ação do Corredor Nacala, projeto em Moçambique que envolve a construção de uma linha ferroviária entre as minas Moatize, onde a Vale tem mina de carvão, e o porto de Nacala.
Segundo Ferreira, o governo de Moçambique quer que a ferrovia atenda também grãos, além do minério de ferro, "e não faria sentido para a Vale participar desse projeto".
Por outro lado, o radar da Vale está ligado para compra de ativos de cobre, para expandir suas reservas.
"Queremos mais ativos de cobre, estamos nos concentrando em exploração [de cobre], porque de outros produtos [minério de ferro, carvão] temos muitas reservas para garantir expansão, mas não do cobre", explicou.
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