
Marc Fogassa, presidente do conselho e CEO da Brazil Minerals, disse que a empresa está progredindo aos poucos. “Nós somos uma companhia muito nova. Estamos há apenas um ano com a atual equipe e objetivo. Agora, nós temos receitas oriundas tanto de diamantes brutos quanto de diamantes polidos, e é a mesma coisa com o ouro. Essas receitas vêm, atualmente, não só do Brasil, mas também dos Estados Unidos”, afirmou.
Em 11 de dezembro, a Brazil Minerals anunciou a avaliação do primeiro lote que produziu em Duas Barras. Os diamantes da empresa foram avaliados em US$ 5,4 mil por quilate, segundo aRapaport Diamond Price List, lista de preços que serve como fonte primária para o mercado de diamante.
A mineradora afirmou que, logo após a divulgação da avaliação do lote, recebeu uma proposta inicial do grupo de investidores norte-americano, que se mostrou interessado em comprar quantidade significativa de diamantes polidos.
“Valeu a pena continuar trabalhando durante esse recesso de fim de ano, uma vez que os americanos estavam com pressa. Nós estávamos prontos para negociar os termos, que foram favoráveis para as duas partes, e concluímos o negócio na semana passada, com o recebimento dos recursos. Esse grupo de investidores e a Brazil Minerals esperam fazer novos tipos de transações de natureza semelhante nos próximos meses”, disse Fogassa.
A mina Duas Barras tem capacidade de processamento de 80 toneladas por hora de cascalho, para extração de diamante e ouro. O custo de construção da planta foi de aproximadamente US$ 2,5 milhões.
A Brazil Minerals é uma produtora de diamante e ouro, que desenvolve projetos de vanádio, titânio e ferro no Brasil. Além da mina Duas Barras, a empresa é proprietária de direitos fundiários em Borba, área com potencial de ouro no Amazonas. No Brasil, a mineradora tem como subsidiária a Mineração Duas Barras, que fica em Minas Gerais.
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