segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Planta de ferroligas de Corumbá será reativada no primeiro semestre

Lucas Prado KallasA Granha Ligas, empresa produtora de ferroligas, com sede em Minas Gerais, reativará, no primeiro semestre de 2014, a usina de ferroligas em Corumbá. A planta está parada desde 2009. A Granha adquiriu a usina e, segundo informações do Governo do Mato Grosso do Sul, o empreendimento deverá começar operar em até três meses. O empreendimento vai aumentar o consumo de manganês e minério de ferro na região.
Na primeira etapa da operação, apenas dois dos três fornos existentes serão ativados. A expectativa é de que 100 novas vagas de trabalho sejam criadas na cidade.
“Vamos produzir ferroligas à base de manganês”, informou Manuel Ignácio Martinez, sócio-proprietário da Granha Ligas, ao se reunir com o prefeito Paulo Duarte na quinta-feira (23). O diretor de operações de ferrosos do Centro-Oeste da Mineradora Vale, Alexandre Campanha, também participou do encontro.
“Um empreendimento deste porte é muito importante para o município, pois gera centenas de empregos diretos e indiretos e movimenta toda a economia local”, disse Duarte em comunicado emitido pela Prefeitura Municipal de Corumbá.
“Essa é uma notícia muito boa para a cidade. Trabalhamos para criar um ambiente favorável para que novos empreendimentos se instalem aqui, sempre respeitando todas as questões ambientais relacionadas a nossa maior riqueza, que é o Pantanal”, afirmou o prefeito.
A Granha Ligas tem unidades em Conselheiro Lafaiete e São João Del Rei. Seus principais produtos são o ferro silício manganês (FeSiMn com teor de 12 a 16% de Si) e ferro manganês alto carbono (FeMnAC), fabricados a partir de minérios de manganês, fundentes e redutores.
Os minérios são quase que em sua totalidade de minas pertencentes ao grupo, localizadas em Minas Gerais e na Bahia. É uma empresa certificada pela ISO 9001:2000 desde 2006, mantendo-se merecedora desse certificado durante todas as auditorias de manutenção pelas quais passou.
O grupo é o terceiro maior do país no segmento. Da sua produção, 80% são destinados ao mercado interno, onde seus principais clientes são os maiores produtores de aço do Brasil, e 20% para exportação, tendo como principais mercados a América do Sul e a Europa.

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