sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Lucas Prado Kallas -Lafarge inaugura unidade de cimento no Rio de Janeiro

lucas prado kallasA Lafarge, líder mundial em materiais de construção e uma das maiores indústrias cimenteiras do país, inaugurou (26), a Unidade de Cimento Rio, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Entre as autoridades presentes na cerimônia estavam o governador do Estado, Sérgio Cabral; o vice-governador, Luiz Fernando Pezão; o presidente da Rio Negócios, Marcelo Haddad, representando o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes; o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno; o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; e o cônsul geral da França no Rio de Janeiro, Brice Roquefeuil. A instalação é resultado de um investimento de R$ 70 milhões e é responsável pela geração de 50 empregos diretos e mais de 170 indiretos.
Na ocasião, o presidente da Lafarge Brasil, Alexis Langlois, destacou: “O Rio de Janeiro está vivendo uma fase de crescimento acelerado, com muitos desafios e oportunidades para a indústria da construção, como a demanda por novas moradias e obras de infraestrutura, e os projetos de melhoria da mobilidade urbana. A Lafarge está participando deste momento, investindo na ampliação da sua capacidade produtiva já existente e, também, em pesquisa”.
A Unidade de Cimento Rio ocupa uma área de mais de 57 mil m² às margens da Avenida Brasil, para facilitar a logística de operação. Ela vai operar integrada à fábrica da Lafarge já existente em Cantagalo, na Região Serrana do estado, com o compartilhamento de matérias-primas necessárias para a produção de cimento. No primeiro ano, a produção será de 500 mil toneladas, e até o ano de 2015, atingirá sua capacidade plena de 750 mil toneladas.
O vice-presidente de operações do Grupo Lafarge, Eric Olsen, ressaltou que o Projeto da Unidade Rio foi desenvolvido com rigor técnico e foco em saúde e segurança, sem acidentes. Eric também destacou a importância do mercado brasileiro para o Grupo. "Estamos presentes em 62 países e entre eles o Brasil é um dos mercados mais importantes. Vamos continuar apostando no Brasil e no Rio de Janeiro", disse.
“Mudamos a história do Rio de Janeiro, e a unidade da Lafarge representa bem esse resgate da confiança dos grandes grupos empresariais no estado”, disse Sergio Cabral. O governador também acrescentou que a instalação traz muitos benefícios para Santa Cruz, como geração de emprego e desenvolvimento para a região e ainda reduz a dependência do Rio de cimento fornecido por outros estados.
A nova unidade produzirá dois tipos de cimento Campeão, uma das marcas comercializadas pela Lafarge no estado. São eles: o CPIII-40 RS ensacado, para utilização em todas as etapas de pequenas ou grandes obras, da fundação ao acabamento; e o CP II E-40, vendido a granel e voltado para o consumidor industrial. O processo de produção não gera CO2 e não usa água industrial.
Além da nova Unidade de Cimento Rio, a Lafarge inaugura também este ano, no bairro do Rio Comprido, um Laboratório de Soluções Construtivas. Será o primeiro das Américas e quinto da empresa no mundo, e representará um passo importante para a realização da ambição do Grupo Lafarge de contribuir para a construção de cidades melhores.
Construindo Cidades Melhores
A ambição global da Lafarge é contribuir para a construção de cidades melhores, desenvolvendo produtos com valor agregado, sistemas de construção, soluções e serviços para fazer frente aos desafios da crescente urbanização. Em 2050, cerca de 70% da população mundial, estimada em 9 bilhões de pessoas, estarão vivendo em cidades, contra pouco mais de 50% hoje (ONU/2011). A urbanização em uma escala como esta será um desafio e uma oportunidade para a indústria da construção, inclusive para a Lafarge, que está presente em todo o mundo, particularmente nos países emergentes onde o Grupo está fortemente estabelecido. No Brasil, a população urbana é superior a 84% (Censo/2010), o déficit de habitação é de 6 milhões de moradias (Ministério das Cidades/2008) e os desafios relacionados à mobilidade são enormes. Para atender a estas demandas, construir rápido se tornou uma necessidade e a Lafarge está desenvolvendo novos produtos e soluções para melhorar a produtividade das obras, tornando-as mais simples, seguras e eficientes.
A Lafarge no Brasil
Presente no Brasil desde 1959, a Lafarge é uma das principais empresas do país no setor de materiais de construção, com um portfólio de marcas que incluem os cimentos Mauá, Campeão e Montes Claros, e as linhas de concretos especiais Ultra Series, Artevia e Hydromedia. A empresa possui cerca de 1800 empregados no país e um parque industrial distribuído pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraíba, Bahia e Pernambuco. Além das dez fábricas e estações de moagem de cimento, são mais de 50 unidades para a produção de concreto, entre centrais móveis e fixas, e três áreas de mineração de agregados. Informações adicionais estão disponíveis no website www.lafarge.com.br
A Lafarge no Mundo
Líder mundial em materiais de construção, a Lafarge emprega 64 mil empregados em 62 países, e registrou vendas de 15,2 bilhões de euros em 2013. Com posições de destaque em suas  linhas de Cimento, Concretos e Agregados, a Lafarge contribui para a construção de cidades em todo o mundo com soluções inovadoras para torná-las mais acessíveis, mais compactas, mais duráveis, mais bonitas e melhor conectadas. Com seu centro de pesquisa em materiais de construção pioneiro no mundo, a Lafarge coloca a inovação no centro das suas prioridades, trabalhando para a construção sustentável e criatividade arquitetônica. Informações adicionais estão disponíveis no site www.lafarge.com

Brasil Engenharia


Lucas Prado Kallas -IBRAM se reúne com representantes da Coppe para conhecer projeto IES-BRASIL

Representantes do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM- www.ibram.org.br) e da Coppe UFRJ – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia – se reuniram, na última quinta-feira (27), em Brasília. Na ocasião, foi apresentado  ao IBRAM o de Projeto de Pesquisa IES-BRASIL –implicações econômicas e sociais: cenários de mitigação de GEE  2030/2050.
O Projeto IES-Brasil é uma iniciativa do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) e tem como objetivo gerar diferentes cenários de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de médio e longo prazo para o Brasil, por meio de um processo participativo, envolvendo  o governo, o setor privado, a academia, e a sociedade civil.
Segundo os representantes do Coppe, estes cenários auxiliarão a tomada de decisão na condução da política nacional de mudança do clima, bem como no processo de negociação internacional, com foco na estratégia brasileira na COP-21 (Conferencia Nacional da ONU sobre Mudanças Climáticas) , em 2015. O projeto também fornecerá elementos para as estratégias de mitigação empresariais e de organizações da sociedade civil atuantes neste campo.
Estiveram presentes na reunião o Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin, a Gerente de Assuntos Ambientais do IBRAM, o Coordenador de Geologia e Mineração do IBRAM, Edimilson Costa, Cláudia Salles, o Professor da Coppe/UFRJ, Neilton Fidelis, o Coordenador técnico do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente – LIMA, William Wills e a Coordenadora do IES – Brasil, Charlotte Oliveira.

IBRAM se reúne com representantes da Coppe para conhecer projeto IES-BRASIL
 Crédito: Divulgação

IBRAM – Profissionais do Texto


Lucas Prado Kallas Por que desempenho da Vale foi bom, apesar da queda

lucas prado kallasSão Paulo – A Vale apresentou hoje resultados que inicialmente parecem muito ruins: seu lucro caiu 98% no ano de 2013, chegando a 514 milhões de reais, e seu prejuízo no quarto trimestre mais que dobrou em relação ao apresentado no mesmo período do ano anterior.
De acordo com analistas de mercado ouvidos por EXAME.com, porém, estes números não significam que a empresa teve um desempenho ruim. Principalmente porque o prejuízo não teve nada a ver com o negócio da mineradora, e sim a fatores externos.
Em 2013, a Vale aderiu ao Programa de Renegociação Fiscal (Refis), que parcela dívidas tributárias, e perdeu 14 bilhões de reais com isso só no quarto trimestre. Se não tivesse pagado à vista boa parte do que devia, teria ficado no zero à zero.
Além disso, a empresa sofreu com a desvalorização do real e com a perda de alguns ativos – desde o ano passado, a mineradora está com um programa de desinvestimentos e colocou à venda diversos locais de produção.
“O que é preciso entender é que, para o setor de mineração, o que importa não é o lucro líquido, e sim a geração de caixa”, afirmou um analista do setor. “E nesse quesito, a Vale foi muito bem”, disse.
A geração de caixa medida pelo Ebitda, que é o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, ou seja, sem contar os fatores externos, chegou a 22,7 bilhões de dólares, o terceiro mais alto da história da mineradora.
Suas despesas caíram em 25%, chegando ao nível de 2010, e os preços do minério de ferro, do níquel e do cobre tendem a se manter altos neste ano, por conta do nível de qualidade. Portanto, o caixa deve continuar crescendo.
“Todos esses motivos mostram um forte desempenho operacional e fazem a Vale ter motivos para acreditar que, em 2014, voltará a crescer”, afirma o analista. 

Fonte: Exame 


Lucas Prado Kallas -Porto Sudeste deverá entrar em operação em agosto

lucas prado kallasA mineradora MMX concluiu na quinta-feira, 27, a venda do Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ), para o consórcio formado pela Impala, divisão da trading holandesa Trafigura, e o Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi. Os novos sócios terão 65% do empreendimento, no qual vão aportar US$ 400 milhões. A previsão é que o porto entre em operação em agosto, com cerca de dois anos de atraso. O negócio sela a saída de Eike Batista do controle de mais um dos ativos do antigo império X.

Com foco em minério de ferro, o Sudeste é uma janela para a exportação de mineradoras da região de Serra Azul, em Minas Gerais. A projeção é que sete milhões de toneladas sejam escoadas pelo complexo em 2014. No ano que vem serão 36 milhões de toneladas e, em 2016, o porto deverá atingir a plena capacidade: 50 milhões de toneladas.

O consórcio negocia contratos de compra de minério com 15 pequenos e médios produtores. Representante da Trafigura no conselho da Porto Sudeste do Brasil, Mariano Marcondes Ferraz lembra que muitas mineradoras com ativos em Minas têm planos de expansão, entre as quais Ferrous, Gerdau e Usiminas.

Atualmente o porto tem contratos com Usiminas (até 12 milhões de toneladas/ano) e MMX (sete milhões de toneladas).

Para viabilizar a operação do porto, o consórcio também está mapeando ativos no setor de mineração. A ideia é adquirir participação em uma ou mais mineradoras, ou financiar a expansão dessas companhias. A contrapartida seria um contrato exclusivo de compra desse minério novo. A MMX, porém, não está no radar.

A fatia da mineradora na Porto Sudeste será de 35%, podendo chegar a 42,5%. A empresa terá direito a um assento no conselho e nada impede que Eike Batista o assuma. "O Eike é um sócio, mas não tem participação direta na gestão da empresa", frisou Ferraz. Trafigura e Mubadala dividirão as outras seis vagas.

O executivo Eugenio Mamede - ex -Zamin e Vale - é o novo diretor geral das operações do Superporto Sudeste, apelidado de PortCo. Caberá a ele tocar o dia a dia e o fim das obras, 75% concluídas. O investimento total na primeira fase do projeto é de R$ 4 bilhões, o que inclui os US$ 400 milhões dos novos sócios.

Dívida

Terminadas as negociações, a Porto Sudeste do Brasil ficou com dívida de US$ 1,2 bilhão. Além de US$ 640 milhões do porto, assumiu US$ 540 milhões em obrigações da mina da MMX, que fica livre de dívidas. Os novos donos renegociaram também dívidas com bancos. O BNDES tinha contratado R$ 1,8 bilhão em financiamentos para a MMX Porto do Sudeste.

Parte está em fase de desembolso, mas R$ 934 milhões fechados em 2012 não foram liberados. O Bradesco repassará boa parte desses recursos. Agora, com a conclusão da operação entre MMX e Mubadala/Trafigura, os empréstimos poderão ser assumidos pelos novos parceiros, com prazos estendidos. Procurado, o BNDES não comentou o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lucas Prado Kallas -MMX, de Eike, busca sócio para mineração

lucas prado kallasCom a conclusão da venda do porto Sudeste, a MMX, de Eike Batista, está concentrando seus esforços em encontrar um sócio para seus negócios de mineração, afirmou ontem o presidente da companhia, Carlos Gonzalez. Segundo ele, a busca por parceiros está em fase avançada e o negócio deve ser fechado ainda no primeiro semestre. "Tivemos a grata surpresa de ter bastante propostas. Algumas delas já estão em fase de auditoria [due diligence]", disse o executivo em teleconferência.

Ontem, a companhia concluiu a venda de uma fatia de 65% do Porto Sudeste, principal ativo da companhia, para a Impala, uma divisão da holandesa Trafigura, e para a Mubadala, uma empresa de investimentos de Abu Dhabi, por US$ 400 milhões.

Na operação, os dois novos controladores do porto assumiram a dívida bancária de R$ 1,3 bilhão da MMX, deixando o negócio de mineração praticamente sem passivos, o que diminui o risco para interessados no negócio, afirmou Gonzales.

A MMX tem um projeto de mineração em Serra Azul, já operante, e cuja fase de expansão - que levaria a produção de 15 milhões de toneladas para 29 milhões - está parado por falta de recursos. A empresa tem os direitos minerários da cidade mineira de Bom Sucesso, mas que ainda não saíram do papel.

No Porto do Sudeste, localizado em Itaguaí (RJ), os novos sócios já aportaram quase US$ 100 milhões dos US$ 400 milhões totais da operação desde o fim do ano passado para que as obras não fossem interrompidas, disse Mariano Marcondes, membro do conselho do Porto Sudeste ao Valor. "A gente pagou alguns juros devidos, para que não houvesse atrasos na obra", explicou o executivo.

Os dois novos sócios têm participações iguais no consórcio que formaram para adquirir o controle do porto, mas a operação ficará a cargo da Impala, que já atua nesse segmento em 30 países. O conselho do Porto Sudeste do Brasil terá sete conselheiros: três representantes da Impala, três da Mubadala e um da MMX, que segue com os 35% restantes no negócio.

O executivo afirmou que a previsão para o início da operação do porto permanece para agosto deste ano. A meta é embarcar um total de 7 milhões de toneladas de minério ainda em 2014, vindos principalmente da MMX. Esse montante que deve passar para entre 34 milhões e 36 milhões já no próximo ano. Para 2015, a estimativa é que a capacidade total de embarque chegue a 50 milhões.

Hoje, o porto tem contratos assinados com a MMX, de 7 milhões de toneladas, com opção de mais 6 milhões; e com a Mineração Usiminas (Musa), de 12 milhões de toneladas. Os novos controladores já estão em conversas com outros possíveis interessados em embarcar minério no porto. Sem revelar nomes, Marcondes diz que são empresas de pequeno e médio porte.

O conselheiro disse que 75% dos investimentos de R$ 4 bilhões previstos para a primeira fase do porto já foram executados. Os cerca de R$ 1 bilhão restantes serão empenhados até o início da operação do porto. Uma segunda fase do projeto, para atingir a capacidade de 100 milhões de toneladas, já está nos planos, mas ainda em fase de avaliação. Segundo Marcondes, as empresas examinando o orçamento dessa possível expansão e não há cronograma fechado para que ela ocorra.

Questionado se prevê contratar novas dívidas, o executivo afirmou que a previsão é que isso só ocorra na eventual expansão. "A gente hoje está bem equacionado com o capital que vai colocar no porto, já para a expansão é outra coisa", afirmou. Marcondes preferiu não dar detalhes sobre a reestruturação da dívida bilionária assumida da MMX no negócio, alegando motivos contratuais. O conselheiro se limitou apenas a dizer que a renegociação com credores envolveu a extensão de prazos para pagamento.

A conclusão da venda impulsionou os papéis da MMX na bolsa. Ontem, as ações terminaram o dia em alta 5,28%, a R$ 3,19.

Fonte: Valor Econômico/Marta Nogueira e Natalia Viri | Do Rio e de São Paulo


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lucas Prado Kallas -BC Iron vai investir US$ 20 Mi em projetos de minério de ferro no Brasi e na Austrália

lucas prado kallasA BC Iron vai reservar US$ 20 milhões no ano fiscal de 2014 para investir no projeto de minério de ferro Nullagine, na Austrália, e nos projetos de minério de ferro Caetité e Silvestre, na Bahia e Minas Novas, em Minas Gerais, que detém em parceria com a Cleveland Mining. A informação é do relatório financeiro do segundo semestre de 2013 divulgado pela empresa hoje (26).
A mineradora vai utilizar o montante com sondagens, licenças ambientais, atividades de exploração, estradas de acesso e custos de exploração no Brasil e na Austrália. A BC Iron e a Cleveland Mining formalizaram, em setembro do ano passado, o processo de aquisição em etapas (earn-in) dos três projetos que pertenciam à Bahia Mineral Exploration (Bahmex).
O principal ativo da BC Iron é a joint-venture de minério de ferro Nullagine, em Pilbara, na Austrália. De acordo com o relatório da mineradora, Nullagine bateu recorde de vendas em 2013, com 3,1 milhões de toneladas métricas base úmida (wmt), no segundo semestre do ano passado.
“O semestre foi ótimo para a BC Iron. Nós registramos recordes na exportação que, combinados com o contínuo fortalecimento do preço do minério de ferro e com o nosso enfoque no controle de custos, refletiram em receitas nunca antes registradas, em fluxo de caixa e em lucros”, disse Morgan Ball, diretor administrativo da mineradora.
O fluxo de caixa da empresa no período foi de US$ 146,7 milhões. O Ebitda e o lucro líquido também bateram recorde, com US$ 120,3 milhões e US$ 70,3 milhões, respectivamente. A receita, a melhor já registrada, foi de US$ 301 milhões. O projeto Nullagine é uma joint-venture não incorporada com 75% de participação da BC Iron e 25% do Fortescue Metal Group.
Os projetos Caetité e Silvestre, na Bahia, cobrem 272 km². O planejamento é que os primeiros trabalhos de campo comecem na área desses projetos. Segundo a Cleveland, Caetité tem um potencial “significativo para exploração”. O grupo Coffey Mining registrou teores de ferro entre 35% e 37% nas amostras recolhidas na área. O projeto Minas Novas, em Minas Gerais, cobre 1064 km² e apresenta teores entre 50% e 66% de ferro.




Notícias de Mineração Brasil

Lucas Prado Kallas -IBRAM promove reunião para discutir II Inventário de Emissão de GEE

O setor mineral dá mais um passo importante para a elaboração do II Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa, uma preocupação recorrente nas principais empresas de todo o mundo. O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) realizou, na última quarta-feira (26), reunião com representantes das principais mineradoras do País para debater os resultados dos estudos já realizados sobre o tema.

De acordo com o Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin, o Inventário é um passo importante para englobar um maior número de minérios a serem analisados. “No primeiro documento foram analisadas dez tipologias. Nesta segunda etapa, agregamos mais cinco, o que totalizam 15, que correspondem a cerca de 95% da produção mineral brasileira”.

O II Inventário, segundo a Coordenadora do Estudo, Isaura Frondizi, pretende apresentar informações sobre os seguintes minérios: bauxita, caulim, cobre, ferro, manganês, fosfato, carvão mineral, ouro, nióbio, níquel, potássio, zinco, agregados (brita e areia) e rochas ornamentais. “A intenção é atualizar e ampliar, com diferentes minérios, o trabalho já realizado no primeiro Inventário”, afirmou Isaura.

O IBRAM acredita que a construção deste documento é uma excelente forma de consolidar as informações para os bens minerais. “Fizemos uma consulta e uma compilação das respostas do diagnóstico enviado pelas empresas e hoje discutimos alguns resultados parciais já obtidos. Vamos continuar trabalhando junto às mineradoras para que, ainda neste semestre, possamos publicar o estudo completo”, afirmou Cláudia Salles, Gerente de Assuntos Ambientais do IBRAM.

Para Rinaldo Mancin, o II Inventário de GEE tem significativa importância para o setor. “A partir desse estudo as empresas poderão buscar formas de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, conhecer suas limitações e realizar um planejamento de forma gradual e permanente”, completou.

Participaram da reunião representantes das seguintes empresas: Vale S.A., CBMM, Votorantim, Anglo American, Camargo Correia, Gerdau, Celta, CSN, SAMA, ABEM, Anepac, Samarco, Kinross, Alcoa e Vallourec.

 
Lucas Prado Kallas
 
Reunião discuti II Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa - Crédito: Divulgação

IBRAM -Profissionais do Texto


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Lucas Prado Kallas -Mineradora Zamim obtem licença para dragar local do novo porto

Lucas Prado KallasA Zamin Amapá, sistema integrado pela mina em Pedra Branca do Amapari,  pela a Estrada de Ferro do Amapá e operação do porto em Santana, recebeu a licença ambiental do Instituto de Meio Ambiente do Amapá (IMAP) para realizar o processo de dragagem em sua área portuária. A operação visa aumentar a segurança no local e garantir o sucesso na operação de instalação de uma plataforma elevada  que será fixada no fundo rio (Jack-up) e permitirá a atracação dos navios, substituindo o antigo píer flutuante.
Para instalação desses novos equipamentos a empresa segue todas as medidas de segurança para que o Porto seja ainda mais seguro e moderno. Umas das medidas é a construção de uma parede diafragma (muro de contenção) ao longo da margem do Rio Amazonas, dentro da área da empresa. A previsão é de que no segundo semestre de 2014 o píer esteja funcionando. Tal previsão dependerá também das licenças que deverão ser obtidas até o período.
 Para o Gerente Geral de Logística da Zamin Amapá, Mivaldo Paz, a licença fornecida para a empresa é um importante passo na construção do novo Porto. “O processo de dragagem é importantíssimo para nós já que possibilitará um avanço em diversos aspectos operacionais, entre os quais, o aumento na segurança, maior valor da empresa”, afirma Mivaldo.
 Até o momento, os embarques têm sido feitos por meio de barcaças que atracam no píer fixo da Zamin Amapá, onde foram instaladas correias transportadoras. As barcaças fazem o transbordo (transferência do minério para um navio maior) para embarcações localizadas, simultaneamente, em dois pontos distintos: o primeiro, na Companhia das Docas de Santana (CDSA) e, o segundo, próximo ao balneário da Fazendinha, onde ficam ancoradas.
Grupo Zamin
A Zamin é um conglomerado independente global de mineração com ativos na América do Sul, África, Austrália e Ásia. O grupo Zamin está no Brasil desde 2005, operando  as minas  Susa no Rio Grande do Norte  e Greystone, na Bahia .No Amapá, a Zamin já opera a Zamapá Mineração desde 2011. Com a aquisição do Sistema Amapá, que passou a se chamar Zamin Amapá, o atual portfólio de ativos do Grupo será fortalecido com o principal empreendimento do grupo na produção de ferro.

Amapá Online


Lucas Prado Kallas -Brazil Minerals faz 1ª venda no mercado interno

Lucas Prado KallasA mineradora norte-americana Brazil Minerals anunciou ontem que realizou a primeira venda de diamante polido e cortado no mercado interno. O mineral é produzido pela companhia no complexo Duas Barras, próximo a Diamantina, no Vale do Jequitinhonha.
Em comunicado, a companhia explica que normalmente esses diamantes são exportados para os Estados Unidos para classificação e certificação no Instituto Gemológico da América (GIA, da sigla em inglês). Porém, uma joalheria brasileira optou por comprar sem a certificação do instituto norte-americano.
Sem revelar o nome, a mineradora informa que o comprador é uma grande joalheria regional, no mercado desde 1944 e com 11 lojas no Brasil. Em nota, o CEO da Brazil Minerals, Marc Fogassa, afirma que a companhia está satisfeita com a venda, pois a operação dá opção logística para a produção futura de diamantes. "Ter uma joalheria sofisticada querendo nossos produtos abre novas oportunidades de distribuição para nós e é uma notícia muito boa para nossa companhia", conclui.
A Brazil Minerals detém 55% do capital da Mineração Duas Barras. O restante pertence a um grupo de investidores brasileiros. O ativo pertencia à companhia canadense Vaaldiam, que vendeu o projeto entre 2006 e 2007. A empresa mantém também projetos de exploração de vanádio, titânio, ferro e ouro.
Além da produção de diamantes, o complexo minerário instalado às margens do rio Jequitinhonha conta com reservas de ouro. A companhia detém ainda um complexo minerário, denominado Projeto Borba, no Amazonas. A jazida ainda não é operacional.

Diário do Comércio


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Lucas Prado Kallas -Jatene mostra avanços na agenda sustentável do Pará à embaixadora da Noruega

lucas prado kallasO governador Simão Jatene, acompanhado do secretário extraordinário de Estado para Coordenação do Programa Municípios Verdes (PMV), Justiniano Netto, recebeu a visita da embaixadora da Noruega, Aud Marit Wiig, e da conselheira da embaixada norueguesa no Brasil, Elisabeth Forseth, que estão no Pará para conhecer as iniciativas do Estado em direção ao desenvolvimento sustentável da Amazônia. O encontro ocorreu na manhã de ontem, no Comando Geral da Polícia Militar.
Durante o encontro, Jatene falou dos esforços do governo em transformar o Pará em um Estado que preserva a floresta sem prejudicar a economia local. O destaque foi o Programa Municípios Verdes - criado em 2011 com o objetivo de combater o desmatamento e fortalecer a produção rural sustentável, com foco em pactos locais, monitoramento do desmatamento, implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e estruturação da gestão municipal - que alcançou resultados positivos, como a diminuição do desmatamento em terras paraenses.
A embaixadora Aud Marit Wiig disse que soube do PMV e quis conhecer o projeto de perto. Ela lembrou que a Noruega tem grandes ligações econômicas com o Brasil e que a empresa norueguesa Hydro, que trabalha com mineração, está instalada no Pará. "O maior interesse da Noruega no Brasil é o ambiental", afirmou a embaixadora.
Por isso a Noruega é o maior investidor do Fundo Amazônia, que tem por finalidade a captação de doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas.
"O Pará é um grande Estado florestal, e reconhecemos o trabalho do governo no combate ao desmatamento. Viemos entender como esses projetos funcionam e como o Pará conseguiu alcançar bons resultados tanto na diminuição do desmatamento, como no desenvolvimento sustentável da floresta", contou Aud Marit Wiig.
"No nosso primeiro governo, transformamos 16 milhões de hectares de floresta em área de reserva. Neste governo demos continuidade a essa linha de preservação, com o desenvolvimento de projetos que preservam a floresta gerando recursos para os produtores e municípios. Estamos convencidos de que é possível aumentar o padrão da economia sem avançar para a floresta. Acreditamos que o desmatamento líquido zero é possível", afirmou Simão Jatene.
O Pará está acima da média amazônica de combate ao desmatamento. De 2011 a 2014, o desmatamento no Pará caiu 29%, enquanto o desmatamento na Amazônia como um todo foi reduzido em 9%.

Amazônia Jornal - Belém/PA


 
 

Lucas Prado Kallas -Empresa canadense de terras-raras formará joint-venture com mineradora brasileira

lucas prado kallasA Canada Rare Earth (CREC) assinou ontem (24) uma declaração de intenções (LOI) com a Mineração Mata Azul para formar uma joint-venture que visa desenvolver um negócio integrado de terras-raras no Brasil. A joint-venture envolve a propriedade de terras-raras que a Mineração Mata Azul possui no Estado de Tocantins.
A empresa canadense terá 47,5% de participação na joint-venture e 50% dos direitos de voto. O acordo entre as empresas inclui uma opção para o desenvolvimento de uma planta de concentração de terras-raras e de uma refinaria para a produção de óxidos de terras-raras, que serão vendidos para consumidores finais.
De acordo com a CREC, a propriedade da Mata Azul passou por diversos tipos de programas de exploração, incluindo amostragem, mapeamento, trincheiras, sondagens, análises petrográficas e químicas e testes de mineralogia e de beneficiamento. A empresa brasileira possui direitos minerários para uma área de 100 quilômetros quadrados.
“A propriedade tem potencial para grandes quantidades de elementos de terras-raras dentro de um tipo de mineralogia em que temos experiência. Estamos felizes pelo direito e responsabilidade exclusivos de vender concentrados de terras-raras, produzidos na planta de concentração, e óxidos da refinaria, assim que estiver em operação”, disse Tracy Moore, presidente e CEO da CREC.
Por meio da joint-venture, a CREC será responsável por levantar os fundos necessários para exploração e desenvolvimento, mineração, construção da planta de concentração e da refinaria, que deve ter capacidade para 6 mil toneladas métricas por ano. A companhia canadense também deverá arranjar consumidores para os produtos refinados.
A Mata Azul, sob a direção de um comitê de gestão, será responsável por supervisionar a exploração; pelo estudo de viabilidade seguindo os padrões JORC; e pelo desenvolvimento e iniciativas de mineração do projeto. A companhia brasileira também deverá supervisionar a construção da planta de concentração.
De acordo com a declaração assinada entre as partes, foi estipulado um custo máximo de US$ 90 milhões para que a Mata Azul possa cumprir suas responsabilidades. Um total de US$ 500 milhões foi permitido para que a CREC cumpra sua parte no contrato. Qualquer empresa que ultrapassar o valor estipulado, estará sujeita a multas e perdas na participação da joint-venture.
As duas empresas, por força de contrato, devem arranjar financiamento para o projeto por meio de débito ou participação acionária. A transação para formar a joint-venture foi intermediada pelo Westwood Mining Group, que vai ocupar um cargo no conselho da joint-venture.
A CREC, que tem sede em Vancouver, desenvolve negócios integrados na indústria mundial de terras-raras. A empresa tem seis propriedades de terras-raras, todas no Canadá.

Notícias de Mineração Brasil


Lucas Prado Kallas -Pöyry muda estrutura para crescer na América Latina

lucas prado kallasA Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, reorganizou sua estrutura de operações na América Latina com o objetivo de crescer e se aproximar mais dos clientes na região. A empresa fortaleceu a atuação regional, tendo o Brasil como centro das operações. O executivo Marcelo Cordaro, que dirige a subsidiária brasileira, passa a ser responsável pela regional América Latina, que inclui uma unidade no Peru e em breve terá um escritório no Chile.
A mudança faz parte de uma decisão global do Grupo Pöyry de desenvolver mercado além da Europa, onde tem sede na Finlândia, e aumentar atividade em regiões como Ásia, América do Norte e América Latina, que têm crescido de forma expressiva.
“A Pöyry criou estruturas regionais e decidiu sair de uma linha de negócio focada apenas nos setores de atuação para atuar com um foco mais híbrido e regional. Este formato das operações permitirá nos aproximar mais dos clientes e desenvolver mais fortemente os mercados locais”, afirma Marcelo Cordaro.
 Com cerca de 800 colaboradores, a subsidiária brasileira, mais fortemente focada no setor industrial  devido à participação expressiva em papel e celulose -, ampliou sua atuação para as áreas de mineração e metalurgia desde 2012, na qual tem crescido em torno de 30% ao ano, e quer  ampliar a presença também na área de químicos e de biorrefinaria.
A unidade do Peru, por sua vez, conta com quase 60 colaboradores e atua fortemente em mineração e energia. No Chile, a previsão é abrir a filial local ainda este ano. A Pöyry já atende duas grandes empresas chilenas no Brasil ? a joint-venture da Arauco com a Stora Enso e a CMPC de Guaíba, ambas do setor de celulose e papel -, e com a nova estrutura, poderá atender companhias chilenas diretamente lá, com previsão de crescer ainda no setor de energia e meio ambiente.
Como parte da nova estrutura no Brasil, nas linhas de negócio, Márcia Mastrocola assume a área de Papel & Celulose, acumulando a diretoria de Engenharia de Processo. Nilson Niero assume a recém-criada divisão de Estudos & Projetos Especiais, e a unidade de Mineração & Metalurgia passa a ser liderada por Marcelo Xavier. 
Foi criada também uma área de Operações, que abrange as atividades de Engenharia, Gestão de Documentos, Tecnologia da Informação, Gerenciamento de Obras, Suprimentos e Controle de Custos e Planejamento. “O objetivo dessa nova configuração é aprimorar nossos diferenciais competitivos, como qualidade, inovação e entrega no prazo, bem como buscar uma maior produtividade”, acrescenta Cordaro.
Com um faturamento global de 650 milhões de euros em 2013, a Pöyry espera aumento importante na participação da América Latina na receita do grupo nos próximos anos. O setor de papel e celulose ainda estará em destaque, com previsão de crescimento expressivo na região nos próximos cinco anos, mas a estimativa é de que mineração, agronegócios e energia também tenham demanda crescente.

Pöyry

Lucas Prado Kallas -MBAC espera vender 1,3 milhão de toneladas de SSP em Itafós até 2016


Lucas Prado KallasA MBAC Fertilizantes afirmou que a previsão de produção e venda, de 2014 a 2016, para a unidade Itafόs Arraias, em Tocantins, é de 1,3 milhão de toneladas de superfosfato simples (SSP). Desde o mês passado, a empresa vem assinando acordos que garantem a venda de 25% do total previsto para ser produzido no projeto este ano. As informações são de comunicado ao mercado de hoje (24).
A empresa canadense MBAC afirmou que, desde o início deste ano, tanto a demanda quanto os preços no mercado local para SSP estão em acordo com a evolução dos mercados fora do Brasil e que um aumento dos volumes é esperado ao longo dos próximos três anos.
Segundo a empresa, com modificações e melhorias realizadas no fim do ano passado e início deste ano, todas as plantas estão aptas a operar próximas de sua capacidade nominal.
Os preços dos fertilizantes fosfatados voltaram a subir após três anos de queda, como o superfosfato triplo (TSP), que aumentou aproximadamente 32%. De acordo com a MBAC, a alta está começando a ter efeitos sobre os preços de SSP no Brasil.
A expectativa da empresa é que o preço médio de venda para SSP suba, impulsionado principalmente por uma esperada recuperação geral dos preços globais de fosfato.
“Nós esperamos que o custo de produção para SSP esteja de acordo com a previsão divulgada previamente e deve cair ao longo dos próximos dois anos, quando a planta atinge sua capacidade nominal”, afirmou a MBAC na nota.
Desde o início de janeiro, a mineradora possui acordos de venda de cerca de 25% do que espera produzir em 2014. A MBAC afirmou que está satisfeita com o progresso feito até o momento, o que demonstra o reconhecimento da qualidade do produto pelo mercado, e que continuará produzindo em busca de consolidar um estoque para entregas futuras.
De acordo com o comunicado, um acordo estratégico de vendas foi assinado com um distribuidor regional, com a intenção de compra de 70 mil toneladas, e prevê que as entregas comecem até o final deste mês.
O presidente e CEO da empresa, Cristiano Melcher, afirmou que está satisfeito com a aceitação dos produtos. "Eu acredito que a empresa está bem posicionada para se beneficiar do rápido crescimento das regiões agrícolas brasileiras. Estou particularmente animado com o potencial das operações em Itafόs e com o projeto de alto teor de fosfato Santana", afirmou.
A mineradora afirmou, também, que o desenvolvimento do projeto Santana, no Pará, está avançado, com a engenharia detalhada já iniciada e discussões sobre um possível financiamento. Segundo a MBAC, a busca por um parceiro estratégico para uma participação minoritária no projeto está entre as alternativas ao financiamento.
O Itafós Arraias é um projeto de extração e produção de superfosfato simples, que fica na cidade de Arraias, situada a 472 km de Palmas (TO). A planta tem capacidade de produção de 500 mil toneladas de superfosfato simples por ano e será a primeira desse porte a funcionar na região do Cerrado.
A MBAC investiu no projeto cerca de R$ 600 milhões, valor que pode subir para R$ 800 milhões até 2015. Em 2014, a meta da companhia é produzir entre 300 mil a 400 mil toneladas do insumo.

Notícias de Mineração Brasil

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Lucas Prado Kallas -Minério contribui para elevar margem de ganho da Gerdau

lucas prado kallasO plano de verticalização da Gerdau começa a se refletir nos resultados e ganha força nas previsões da companhia para o ano. A siderúrgica comandada por André Gerdau Johannpeter divulgou na sexta-feira seu balanço, em que mostrou aumento da produção de minério de ferro, e destacou seus planos para o mais novo negócio - aços planos -, em Ouro Branco (MG). O objetivo é operar com até metade de sua capacidade instalada em 2014.
Além das duas operações, a companhia dá sequência a sua estratégia de diversificação com outros projetos, como o laminador de chapas grossas, também em Ouro Branco, a unidade de aços especiais na Índia, que entrou em funcionamento no ano passado, e a nova usina de perfis no México, prevista para operar em 2015.
No mercado de minério de ferro, a Gerdau informou que já vendeu 1,2 milhão de toneladas no ano passado a terceiros (volume excedente ao que consome na usina de Ouro Branco). Até 2016, pretende atingir 18 milhões de toneladas de produção total. No quarto trimestre, o maior volume de venda fez com que sua receita de exportações não sofresse com a redução das vendas de aço.
A atuação no início da cadeia vem contribuindo para elevar as margens da empresa. De 9,9% de margem Ebitda no quarto trimestre de 2012, passou para 13,3% no mesmo período de 2013.
Segundo André Pires, vice-presidente e diretor de relações com investidores, o aumento da produção de minério tem como destino principal o mercado externo. Mas isso não significa que não atenderá demanda interna, disse. Vai depender dos preços e da demanda, afirmou Pires em teleconferência.
A Gerdau não informou projeções de produção e venda de minério para este ano. Disse apenas que a operação de mineração será "relevante" e que falará mais sobre isso em maio, quando divulgará seus dados do primeiro trimestre, já separadamente no balanço. Em relatório, os analistas do Santander estimam que a empresa pode chegar a 1 milhão de toneladas por trimestre em 2014.
No ano passado, o grupo ampliou a capacidade de produção de minério de 6,5 milhões para 11,5 milhões de toneladas por ano.
No mercado de aços planos, André Gerdau disse que a empresa não será muito influente, mas que vai capturar ganhos. "Antes fazíamos e exportávamos placas, agora com as bobinas temos uma vantagem", afirmou, acrescentando que as margens da operação estão dentro da expectativa da Gerdau para o pagamento do investimento realizado. Segundo ele, a empresa imagina chegar a 40% ou 50% de utilização no laminador de bobinas a quente ainda neste ano. Isso significaria uma produção de 320 mil a 400 mil toneladas anuais, pois a capacidade é de 800 mil toneladas. No laminador de chapas grossas, previsto para iniciar operação no fim de 2015, a capacidade prevista é de 1,1 milhão de toneladas anuais.
A Gerdau terminou 2013 com receita líquida de R$ 39,9 bilhões, aumento de 5%, e Ebitda de R$ 4,8 bilhões, crescimento de 15%. O lucro líquido somou R$ 1,7 bilhão - maior 13%. No mercado de aço, a companhia produziu 18 milhões de toneladas em 2013, 5% a menos do que em 2012. Já as vendas de produtos caíram 0,5%, para 18,5 milhões de toneladas.

Valor Econômico

Lucas Prado Kallas -Produção da Samarco vai crescer 28%

lucas prado kallasJá impulsionada pelo início da produção do Projeto Quarta Pelotização (P4P), que inclui uma série de atividades em Minas Gerais e que entra em operação dentro de um mês, a Samarco Mineração S/A deve produzir 27 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro neste ano, 28% a mais que em 2013 (21,1 milhões de toneladas). Além do crescimento da produção, todo o volume já está negociado e a empresa aposta no crescimento do seu mercado consumidor.
Os números foram apresentados pelo presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, em entrevista, na sexta-feira, durante o Fórum Brasileiro de Mineração, promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
"O mercado da Samarco é internacional e muito bem dividido. Temos clientes no Oriente Médio, norte da África, Europa, nas Américas, China e demais países da Ásia. Apostamos num crescimento uniforme desses mercados e não colocamos o foco em apenas um deles", disse Vescovi.
De acordo com o chief executive officer (CEO) da Samarco, que é uma joint venture entre as gigantes BHP Billiton e Vale S/A, o mercado deve passar por uma "boa fase" este ano. "Estamos vendo o mercado com otimismo. Com preço volátil como sempre vai estar, mas isso é normal. Claro que o mercado de minério de ferro não é como era no passado, quando era mais estável do que hoje, mas vemos com bons olhos o futuro", avaliou.
Sobre a possibilidade da Samarco fazer uma nova ampliação, desta vez sem um outro mineroduto, mas com um novo concentrador no complexo de Germano, em Mariana (região Central), e uma nova pelotizadora, no Espírito Santo, além da ampliação da capacidade do porto próprio da empresa no litoral capixaba, Vescovi afirmou que o foco da mineradora é concluir o P4P.
"Nosso foco agora é terminar o P4P.  É um projeto grande e complexo, está na fase final de instalação e acredito que em algumas semanas devemos começar a produzir.  É preciso muita atenção nesta fase de comissionamento até que ele comece a produzir da maneira que esperamos. Outras expansões são ideias e conceitos que começamos a trabalhar a partir de agora. Então, ainda não há novidades sobre novas ampliações, enquanto não finalizamos a atual", explicou.
Vescovi afirmou que a produção P4P começará dentro de um mês ainda em esquema de ramp up, aumentando o volume produzido gradualmente. O projeto foi anunciado pela mineradora em abril de 2011 e foi orçado em R$ 5,4 bilhões, mas a empresa já confirmou que o aporte total para colocar o empreendimento em operação será de R$ 6,4 bilhões.
O P4P promoverá um salto de 37% na capacidade de produção da Samarco e os recursos serão destinados à construção de um terceiro concentrador no complexo de Germano, em Mariana (região Central), uma quarta pelotizadora em Anchieta, no Espírito Santo, e ainda um mineroduto de 400 quilômetros ligando os dois ativos.

Diário do Comércio


Lucas Prado Kallas -Alunos de Minas Gerais recebem preparação para o mercado de trabalho

Lucas Prado KallasO convênio entre a Anglo American e a Secretaria Estadual de Educação beneficiará cerca de mil e trezentos estudantes de sete escolas na região de influência direta do Projeto Minas-Rio
Uma parceria entre a Anglo American e a Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais (SEE-MG) irá beneficiar aproximadamente mil e trezentos estudantes da rede estadual de ensino de sete escolas dos municípios mineiros de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim. O objetivo principal é preparar os jovens para inserção no mercado de trabalho por meio do fornecimento de informações técnicas sobre carreiras e oportunidades de emprego, principalmente nessas três localidades, que compõem a região de influência direta do Projeto Minas-Rio, empreendimento da empresa em fase de implantação nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O convênio é uma iniciativa do Mover Educação, braço do programa Mover da Anglo American que tem como principais metas preparar e qualificar a mão de obra local das comunidades de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim, que agora será parte integrante do programa Minas Presente na Escola, do governo do Estado de Minas Gerais. Um outro objetivo da parceria é ampliar o tempo de permanência dos jovens na escola por meio de atividades lúdicas e culturais no contraturno das aulas nas instituições de ensino da rede pública estadual.
“Esse convênio reforça o compromisso da Anglo American com o desenvolvimento social e sustentável das comunidades onde atua e prioriza o fomento à preparação e capacitação profissional, além de apoiar a geração de emprego e renda. Os jovens poderão se preparar para as oportunidades de trabalho com a implantação e futura operação do Projeto Minas-Rio na região”, ressalta Claudiana Silva, gerente de Recursos Humanos da diretoria de Operação do Projeto Minas-Rio da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American.
Para a coordenadora do Programa Minas Presente na Escola da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE –MG), Alice Gama, “essa parceria é de grande importância porque vai contribuir para ampliar o entendimento do mercado de trabalho juntamente a jovens que estão em uma região de grande potencial. E o fato de profissionais da Anglo American compartilharem sua experiência com os alunos, pela força do exemplo, se torna uma fonte de esperança e perspectiva profissional para os estudantes”, destaca.
As atividades da parceria serão iniciadas nos próximos dias 22 e 23 de fevereiro, quando ocorrerá um encontro em Jaboticatubas, na região metropolitana de Belo Horizonte, que reunirá representantes das Superintendências Regionais de Ensino de Guanhães e Diamantina, da SEE-MG, da Anglo American e de escolas contempladas nos três municípios. A previsão é que 140 docentes, entre professores e gestores, participem das atividades do convênio, que se estenderão até novembro desse ano.
Os focos principais das ações da parceria serão a oferta de conhecimento técnico aos alunos para inserção no mercado de trabalho e concessão de visibilidade às oportunidades de carreira de níveis técnicos e superior. A primeira fase do convênio com os alunos será iniciada com a ação “Loucos por Conhecimento”, no próximo dia 27 de fevereiro, que será realizada por meio de encontros, fora do horário de aula, para utilização da ferramenta educativa Portal Mover, sob a orientação de um professor facilitador. As sessões terão cerca de duas horas e serão realizadas na unidade móvel do programa, o ônibus Mover. Os estudantes terão oportunidade de assistir a conteúdos sobre inclusão digital e preparação para o mercado de trabalho.
As escolas, por meio do programa Minas Presente na Escola, contarão, a partir de março, com a realização de ações como as Rodas de Conversa, que serão encontros com profissionais da Anglo American em cada escola para que os estudantes possam conhecer os cursos técnicos e de capacitação oferecidos na região e as oportunidades do mercado de trabalho; Café com Professores, uma iniciativa de sensibilização como estratégia de apoio à mobilização dos alunos para participação das atividades oferecidas, e Oficinas de Histórias em Quadrinho, que serão promovidas, no primeiro semestre, para trabalhar de forma lúdica os temas ligados à questão profissional na juventude com o uso da linguagem dos quadrinhos. Também há a proposta de que, com o desenvolvimento das ações, sejam realizadas feiras de profissões nas escolas, abertas à comunidade.
Sobre o Projeto Minas-Rio
Principal projeto mundial da Anglo American, o Minas-Rio está em fase de obras e atingirá, em sua primeira fase, uma capacidade de produção de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro. O empreendimento inclui uma mina de minério de ferro e unidade de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, em Minas Gerais; com 525 km de extensão e que atravessa 32 municípios mineiros e fluminenses; e o terminal de minério de ferro do Porto de Açu, no qual a Anglo American é parceira da LLX com 49% de participação, localizado em São João de Barra (RJ).
Sobre a Anglo American
A Anglo American plc. é uma das maiores companhias de mineração do mundo, com sede no Reino Unido e ações negociadas nas bolsas de Londres e Joanesburgo. Seu portfólio de negócios atende às diferentes necessidades dos clientes e abrange commodities de alto volume – minério de ferro e manganês; carvão metalúrgico e carvão mineral; metais básicos e minerais – cobre, níquel, nióbio e fosfatos; e metais e minerais preciosos – nos quais é líder global em platina e em diamantes.
A Anglo American é comprometida com a realização de um trabalho alinhado aos seus stakeholders - investidores, clientes, parceiros e empregados - para criar valor sustentável que faz a diferença, respeitando os mais altos padrões de segurança e responsabilidade em todos os seus negócios e localidades. As operações de mineração, projetos de expansão e atividades de exploração da empresa estão presentes no sul da África, América do Sul, Austrália, América do Norte, Ásia e Europa.
A empresa atua no Brasil desde 1973 e hoje está presente no País com quatro produtos: minério de ferro, com o Minas-Rio, um dos maiores projetos de exploração de minério de ferro em desenvolvimento no mundo, e o Sistema Amapá, em operação nos municípios de Pedra Branca do Amapari e Santana; níquel, com operações nos municípios de Barro Alto e Niquelândia, em Goiás; fosfato, com as operações nos municípios de Ouvidor (GO), Catalão (GO) e Cubatão (SP), e nióbio, presente nos municípios de Catalão e Ouvidor, em Goiás.

Anglo American