
O melhor desempenho refletiu no giro dos estoques que caiu para 2,5 meses. Em dezembro estava em três meses. Em volume, a quantidade de aço armazenada encerrou janeiro em 1,016 milhão de toneladas, um recuo de 3,3% frente a dezembro. Já diante ao mesmo mês de 2013, houve uma elevação de 7,2%.
As compras dos distribuidores junto às siderúrgicas seguiram a mesma tendência de elevação das vendas, em decorrência do aquecimento, e fecharam com alta de 14,9% na comparação com dezembro. O percentual reflete a elevação de 325,2 mil toneladas para 373,7 mil toneladas. Na comparação com janeiro do exercício anterior, quando foram adquiridas 372,8 mil toneladas, a alta foi de apenas 0,2%.
As importações fecharam o ano em 126,1 mil toneladas e registraram uma alta de 32,3% ante janeiro de 2013. Na comparação com dezembro, o incremento é ainda maior, de 52,3%. O resultado contraria as projeções iniciais do Instituto Nacional da Distribuição de Aço (Inda), que apostava em retração dos desembarques neste ano em decorrência da elevação do dólar frente ao real e da tendência de queda nos preços internacionais. No ano passado, as importações de aços planos somaram 1,617 milhão de toneladas.
Montadoras - As projeções para o ano todo são de manter um ritmo de crescimento alavancado, principalmente, pelo setor automotivo, que é o principal consumidor de aços planos no país. A indústria tem uma participação de 35% no consumo doméstico. No ano passado, as compras realizadas pelas distribuidoras nas usinas passaram por uma alta de 8,2% na comparação com 2012. Isso significa que em todo o ano houve uma elevação de 4,297 milhões de toneladas para 4,650 milhões de toneladas.
Na época, o principal reflexo positivo veio dos segmentos de caminhões e máquinas sob encomenda. Apenas em dezembro, foi adquirido pela rede um total de 325,2 mil toneladas, o que representa um acréscimo de 0,6% na frente do mesmo período do ano anterior.
Diário do Comércio
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