
A empresa canadense terá 47,5% de participação na joint-venture e 50% dos direitos de voto. O acordo entre as empresas inclui uma opção para o desenvolvimento de uma planta de concentração de terras-raras e de uma refinaria para a produção de óxidos de terras-raras, que serão vendidos para consumidores finais.
De acordo com a CREC, a propriedade da Mata Azul passou por diversos tipos de programas de exploração, incluindo amostragem, mapeamento, trincheiras, sondagens, análises petrográficas e químicas e testes de mineralogia e de beneficiamento. A empresa brasileira possui direitos minerários para uma área de 100 quilômetros quadrados.
“A propriedade tem potencial para grandes quantidades de elementos de terras-raras dentro de um tipo de mineralogia em que temos experiência. Estamos felizes pelo direito e responsabilidade exclusivos de vender concentrados de terras-raras, produzidos na planta de concentração, e óxidos da refinaria, assim que estiver em operação”, disse Tracy Moore, presidente e CEO da CREC.
Por meio da joint-venture, a CREC será responsável por levantar os fundos necessários para exploração e desenvolvimento, mineração, construção da planta de concentração e da refinaria, que deve ter capacidade para 6 mil toneladas métricas por ano. A companhia canadense também deverá arranjar consumidores para os produtos refinados.
A Mata Azul, sob a direção de um comitê de gestão, será responsável por supervisionar a exploração; pelo estudo de viabilidade seguindo os padrões JORC; e pelo desenvolvimento e iniciativas de mineração do projeto. A companhia brasileira também deverá supervisionar a construção da planta de concentração.
De acordo com a declaração assinada entre as partes, foi estipulado um custo máximo de US$ 90 milhões para que a Mata Azul possa cumprir suas responsabilidades. Um total de US$ 500 milhões foi permitido para que a CREC cumpra sua parte no contrato. Qualquer empresa que ultrapassar o valor estipulado, estará sujeita a multas e perdas na participação da joint-venture.
As duas empresas, por força de contrato, devem arranjar financiamento para o projeto por meio de débito ou participação acionária. A transação para formar a joint-venture foi intermediada pelo Westwood Mining Group, que vai ocupar um cargo no conselho da joint-venture.
A CREC, que tem sede em Vancouver, desenvolve negócios integrados na indústria mundial de terras-raras. A empresa tem seis propriedades de terras-raras, todas no Canadá.
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