
As duas unidades ficarão sob o comando de Marcelo Cordaro, que já respondia pela presidência da operação no Brasil. "Estamos saindo da linha de negócios com base em setores para algo mais híbrido, com atuação regional e maior proximidade com o cliente", diz Cordaro, que acumulou a presidência da regional América Latina.
No ano passado, a Pöyry registrou receita global de € 650 milhões, e o Brasil respondeu por 12%. Cerca de 70% do faturamento no país originou-se na área de celulose e papel - a finlandesa está por trás de praticamente todos os grandes projetos de celulose.
Há pouco mais de um mês, a Suzano Papel e Celulose colocou em operação uma fábrica de celulose, no município de Imperatriz (MA), e a Pöyry participou desde o momento de concepção do projeto, em 2009, quando foi contratada para a realização de estudos ambientais. Nas próximas semanas, é a vez de Montes del Plata, joint venture entre Stora Enso e Arauco, começar a produzir celulose no Uruguai. Também esse projeto contou com participação da Pöyry.
Apesar da vocação da região para a celulose, outros segmentos começam a ganhar relevância, entre os quais mineração, agronegócio e energia. Nos próximos cinco anos, afirma o executivo, haverá retomada dos investimentos nesses setores e a região ganhará peso nos negócios do grupo.
Na esteira da nova estratégia, a área de celulose e papel no Brasil passou a ser comandada por Márcia Mastrocola. Marcel Moreno, que ocupava o cargo, passou a liderar a recém-criada área de Gerenciamento de Obras.
No Peru, o escritório da Pöyry emprega 60 pessoas. Neste momento, a empresa está concluindo um projeto para o metrô de Lima, embora a área de serviços públicos não seja mais de interesse da Pöyry. Já no Chile, onde pode haver "novidades" ainda neste ano, conforme Cordaro, mineração, projetos de geração de energia para mineradoras e tratamento de água e meio ambiente estão no foco.
Valor Econômico
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