
De acordo com a empresa, os 321 furos realizados na terceira e última fase da campanha de sondagem, totalizando cerca de 9,3 mil metros, foram concluídos no prazo e dentro do orçamento previsto. Foram apontados cinco alvos com alto teor, incluindo um com 2,29% de níquel a 20,2 metros.
Os testes metalúrgicos confirmaram que o minério encontrado no local é adequado para processamento, com comprovada rota para a produção de ferroníquel. O resultado da fase 3 faz parte do estudo preliminar de viabilidade e busca determinar os recursos necessários para estabelecer em no mínimo 20 anos a vida útil da mina.
De acordo com o presidente da Horizonte, David J. Hall, o estudo preliminar de viabilidade visa aumentar a confiança de que Araguaia está prestes a se tornar o maior projeto de níquel do Brasil.
Ele afirmou que aspectos adicionais necessários para a viabilidade de Araguaia também serão incluídos no estudo, tais como planejamento de infraestrutura do projeto e os impactos sociais e ambientais.
“Após termos completado uma série de importantes marcos para o desenvolvimento de Araguaia durante o ano de 2013, em termos de geologia e metalurgia, estamos ansiosos para a fase de produção”, disse Hall.
A Horizonte concluiu, em novembro de 2013, a otimização preliminar da cava nos sete alvos e o cronograma de teste de alimentação do calcinador rotativo e forno elétrico (RKEF). A mineradora definiu duas opções: duas linhas para o equipamento calcinar 2,7 milhões de toneladas por ano ou uma linha para o equipamento calcinar 900 mil toneladas por ano.
Araguaia tem 39,3 milhões de toneladas, com teor de 1,39% de níquel de recursos indicados, e 60,9 milhões de toneladas, com teor de 1,22% de níquel de recursos inferidos, e está próximo do projeto de níquel Vermelho e da mina Onça Puma, ambos da Vale.
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